domingo, 23 de fevereiro de 2014

Evangelizar é preciso com a pratica da pedagogia de Jesus tbm!!!

E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.

Marcos 16:15-16



Você está evangelizando ativamente aonde você vive?

São as ordens do nosso senhor Jesus Cristo. É nosso dever evangelizar todo o mundo, mostrando a todas as pessoas o amor de nosso senhor Jesus.
Muitas vezes, nós cristão ficamos numa zona de conforto que não agrada nem um pouco a Deus, e não podemos fazer isso! Temos que ser extremamente ativos no que se diz em evangelizar pregando a palavra de Deus.

Não basta apenas se converter, é necessário converter os nossos irmãos que ainda não conhecem a palavra de Deus nem o amor e sacrifício de Jesus.
Lembrem-se disso! 

A paz,irmãs e irmãos.

Papa Francisco

Papa Francisco e suas entrevistas: são tantas emoções!

As matérias que vimos na mídia vieram de uma entrevista que Francisco concedeu a revista jesuíta “Civiltà Cattolica”, na qual fala de muitas coisas interessantes. Entre elas, o trecho a seguir:
Devemos anunciar o Evangelho em todos os caminhos, pregando a boa nova do Reino e curando, também com a nossa pregação, todo o tipo de doença e de ferida. Em Buenos Aires recebia cartas de pessoas homossexuais, que são “feridos sociais”, porque me dizem que sentem como a Igreja sempre os condenou. Mas a Igreja não quer fazer isto. Durante o voo de regresso do Rio de Janeiro disse que se uma pessoa homossexual é de boa vontade e está à procura de Deus, eu não sou ninguém para julgá-la. Dizendo isso, eu disse aquilo que diz o Catecismo. A religião tem o direito de exprimir a própria opinião para serviço das pessoas, mas Deus, na criação, tornou-nos livres: a ingerência espiritual na vida pessoal não é possível. Uma vez uma pessoa, de modo provocatório, perguntou-me se aprovava a homossexualidade. Eu, então, respondi-lhe com uma outra pergunta: “Diz-me: Deus, quando olha para uma pessoa homossexual, aprova a sua existência com afecto ou rejeita-a, condenando-a?” É necessário sempre considerar a pessoa. Aqui entramos no mistério do homem. Na vida, Deus acompanha as pessoas e nós devemos acompanhá-las a partir da sua condição. É preciso acompanhar com misericórdia. Quando isto acontece, o Espírito Santo inspira o sacerdote a dizer a coisa mais apropriada.
Esta é também a grandeza da confissão: o facto de avaliar caso a caso e de poder discernir qual é a melhor coisa a fazer por uma pessoa que procura Deus e a sua graça. O confessionário não é uma sala de tortura, mas lugar de misericórdia, no qual o Senhor nos estimula a fazer o melhor que pudermos. Penso também na situação de uma mulher que carregou consigo um matrimónio fracassado, no qual chegou a abortar. Depois esta mulher voltou a casar e agora está serena, com cinco filhos. O aborto pesa-lhe muito e está sinceramente arrependida. Gostaria de avançar na vida cristã. O que faz o confessor?
Não podemos insistir somente sobre questões ligadas ao aborto, ao casamento homossexual e uso dos métodos contraceptivos. Isto não é possível. Eu não falei muito destas coisas e censuraram-me por isso. Mas quando se fala disto, é necessário falar num contexto. De resto, o parecer da Igreja é conhecido e eu sou filho da Igreja, mas não é necessário falar disso continuamente.
Os ensinamentos, tanto dogmáticos como morais, não são todos equivalentes. Uma pastoral missionária não está obcecada pela transmissão desarticulada de uma multiplicidade de doutrinas a impor insistentemente. O anúncio de carácter missionário concentra-se no essencial, no necessário, que é também aquilo que mais apaixona e atrai, aquilo que faz arder o coração, como aos discípulos de Emaús. Devemos, pois, encontrar um novo equilíbrio; de outro modo, mesmo o edifício moral da Igreja corre o risco de cair como um castelo de cartas, de perder a frescura e o perfume do Evangelho. A proposta evangélica deve ser mais simples, profunda, irradiante. É desta proposta que vêm depois as consequências morais”.
Marquei as partes “bombásticas” em vermelho.  Este trecho pertence a uma seção da entrevista chamada “Igreja, hospital de campanha?”. Francisco fala sobre atuação pastoral, com foco na misericórdia e ajuda aos mais necessitados.  É uma reflexão belíssima sobre o valor do acolhimento e de como a confissão, se tratada com seriedade, com interesse pela pessoa, pode tocar e mudar mais do que a simples militância anti-aborto, anti-casamento homoafetivo etc.
O que o Papa quis dizer é que precisamos entender o que é o CENTRO DA MENSAGEM EVANGÉLICA: é crer que Jesus Cristo é Deus, que Ele vive, que nos ama e nos salva.
Mas se alguém não entende porque vale a pena aderir com todas as forças à grande História da Salvação, porque vai entender qualquer outra coisa? Aliás, fora do anúncio da Salvação, a doutrina vira um conjunto de regras sem razão de existir. Aí, como o próprio Papa diz, o “edifício moral da Igreja corre o risco de cair como um castelo de cartas”.
Sem querer tirar onda (mas já tirando), o que o Papa disse nessa entrevista nós já dissemos há meses aqui no blog, com outras palavras, em dois posts.
  • Em “Meus crismandos são todos ateus” nós falamos sobre a dinâmica mais adequada para a catequese: começa-se pelo Kerigma (que é como a Igreja chama o anúncio da Salvação), para só depois se discutir doutrina.
  • Em “Um santo triste é um triste santo” apresentamos um texto do Pe. Luigi Giussani que alerta justamente sobre o perigo de reduzir o cristianismo a um código de conduta moral.
A prova de que o Papa não relativizou em nada a moral católica é que ele condena os dois extremos: o confessor rígido demais e o confessor “laxista”, ou seja, aquele “lava as mãos dizendo simplesmente ‘isto não é pecado’ ou coisas semelhantes”.
Fiquem todos tranquilos.  Deus sabe muito bem o Papa que nos colocou neste momento, pra suceder o grandioso Bento XVI. Recomendo fortemente a leitura da íntegra da entrevista (veja aqui), que contém direcionamentos pastorais preciosíssimos, que precisamos realmente aprender a seguir
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Papa Francisco fala aos Educadores da Fé

Comissões Episcopais

Papa lembra que ser catequista é uma vocação

roma0110Cerca de mil e seiscentas pessoas entre bispos, catequistas, agentes de pastoral, docentes e especialistas de 51 países participaram, no Vaticano, do Congresso Internacional de Catequese, ocorrido de 26 a 28 de setembro. Do Brasil esteve presente uma delegação com 50 pessoas, entre elas o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética, dom Jacinto Bergmann.
A abertura do encontro foi presidida pelo secretário do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, dom Octavio Ruiz Arenas. Em entrevista à Rádio Vaticana, dom Ruiz explicou que o objetivo do congresso, que teve como tema O catequistas, testemunha da fé, foi “renovar e relançar o desejo de conhecer melhor o Catecismo da Igreja Católica”. Segundo o bispo, os participantes aprofundaram, especialmente, a primeira parte do Catecismo. “Esse Congresso quer assim aprofundar, sobretudo, aquilo que se encontra na primeira parte: todo o mistério da revelação de Deus, oferecido pela verdade que o Senhor nos dá para a salvação e a nossa resposta. Há também a necessidade de transmitir a fé com 'fidelidade'”, disse.
Já o presidente do mesmo Pontifício Conselho, dom Rino Fisichella, falou sobre a catequese no contexto da nova evangelização. Lembrou que, a partir das atuais necessidades, a Igreja é chamada a evangelizar em várias realidades e contextos diferentes, considerando-se a rapidez das informações, o domínio da técnica, o analfabetismo religioso, entre outros. Ressaltou, ainda, que a catequese marca um momento central da História da Igreja. Para o bispo, a catequese não só faz os cristãos, mas ajuda os fiéis a aprofundar a própria identidade.
Papa pede para ‘ser’ catequistas
Os participantes encontram-se com o papa Francisco, que lhes agradeceu pelo serviço prestado “à Igreja e na Igreja”. Para o papa, “a catequese é um pilar para a educação da fé”.
Lembrou ainda, em seu discurso, que é preciso ser catequista e não trabalhar como catequistas. “Ser catequista, essa é a vocação; não trabalhar como catequista. Vejam bem, não disse 'trabalhar como catequista, mas sê-lo', porque envolve a vida. E assim se conduz ao encontro com Jesus com as palavras e com a vida, com o testemunho", ressaltou.
O pontífice falou também sobre a criatividade. Disse que os catequistas não devem ter medo de sair dos próprios esquemas. “Quando permanecemos fechados em nossos esquemas, nossos grupos, nossas paróquias, nossos movimentos ocorre o que acontece a uma pessoa fechada em seu quarto: adoecemos”, explicou.
Ao final, afirmou que a certeza que deve acompanhar todo catequista é a de Jesus os precede. “Quando pensamos ir longe, a uma periferia extrema, Jesus está lá”, concluiu.

Cátedra

Celebrar a cátedra é relembrar a missão conferida a Pedro por Jesus, como nos diz as Sagradas Escrituras: "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16,18)

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Diversidade Religiosa A Série Sagrado...

www.youtube.com/watch?v=sbCsehHuZ64

Série Sagrado http://www.sagrado.org.br A diversidade religiosa tem espaço na programação da TV ..

Rede Globo e Canal Futura lançam a série Sagrado nesta segunda ...

redeglobo.globo.com/.../0,,MUL1326204-16162,00-REDE+GLOBO+E+...

01/10/2009 - A partir de 05 outubro, a diversidade religiosa terá espaço na programação da Rede Globo com a estreia do programa “Sagrado”, uma ..


Makota Valdina fala sobre as religiões afro-brasileiras na série "Sagrado". Foto: Rejane Carneiro| AG.A TARDE
Makota Valdina fala sobre as religiões afro-brasileiras na série "Sagrado". Foto: Rejane Carneiro| AG.A TARDE
Makota Valdina, do terreiro Tanuri Junsara, é uma das participantes da série Sagrado coproduzida pela Globo e pelo Canal Futura. Os programas irão discutir temas como violência, sexualidade, liberdade de expressão, dentre outros, a partir da visão das religiões.
Sagrado começa a ir ao ar a partir de amanhã, segunda-feira, às 6h05, em peças com dois minutos de duração. Às sextas-feiras no programa Mais Você um assunto será debatido com base nas questões levantadas pela série.  Aos domingos, a partir das 6h50 haverá um programa especial com dez minutos de duração. Já o Canal Futura vai exibir diariamente a versão integral das peças às 7h15 e às 18h45.
Desta primeira parte participam representantes do budismo, catolicismo, denominações evangélicas,  espiritismo, islamismo, judaísmo e religiões afro-brasileiras. De acordo com Luiz Erlanger, diretor da Central Globo de Comunicação, que apresentou um vídeo sobre a série no Seminário Nacional de Proteção à Liberdade Religiosa, realizado a semana passada no Rio de Janeiro, foram escolhidas para a primeira parte do projeto lideranças das religiões que têm os maiores números de adeptos no Brasil. A ideia da emissora é continuar produzindo programas para abordar a diversidade de crença.
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O que são Valores!?

O que são Valores:

Valores são o conjunto de características de uma determinada pessoa ou organização, que determinam a forma como a pessoa ou organização secomportam e interagem com outros indivíduos e com o meio ambiente.
A palavra valor pode significar merecimento, talento, reputação, coragem e valentia. Assim, podemos afirmar que os valores humanos são valores moraisque afetam a conduta das pessoas. Esses valores morais podem também ser considerados valores sociais e éticos, e constituem um conjunto de regras estabelecidas para uma convivência saudável dentro de uma sociedade.
Alguns autores afirmam que nos dias de hoje a maior crise que o ser humano pode enfrentar (e que estamos enfrentando) é uma crise de valores, pois essa crise vai afetar a humanidade, que passa a viver de forma mais egoísta, cruel e violenta. Assim, é necessário enfatizar a importância de bons exemplos na sociedade, pois a transmissão de importantes valores humanos consiste na base de um futuro mais pacífico e sustentável.

Valores de uma empresa

Cada empresa tem uma motivação e uma identidade específica. Uma empresa se destaca das outras não só pela sua área de atuação mas também pelo claro desenvolvimento e divulgação da sua missão, visão e valores.
Assim, os valores de uma empresa consistem em comportamentos que determinam como ocorre a gestão de uma empresa. Uma empresa sustentável costuma estar alicerçada em valores como honestidade, responsabilidade social, integridade, inovação, sustentabilidade, transparência, inteligência, inspiração, flexibilidade, entre outros.
É muito importante que essas normas e princípios sejam passados dos superiores hierárquicos para outros trabalhadores da empresa, de modo a que possam juntos alcançar padrões mais elevados de sucesso. É por esse motivo que os valores éticos de uma empresa são uma parte crucial da sua cultura organizacional.

Filosofia dos valores

A filosofia dos valores consiste em uma teoria dos valores desenvolvida, entre outros, por H. Lotze, F. Brentano, A. von Meinong e H. Rickert no final do século XIX e princípio do século XX.
Lotze procurou fundir o naturalismo positivista  com o idealismo crítico mediante um novo conceito dos valores, cuja característica essencial é o valer (ser válido).
É importante distinguir entre as diferentes posições dentro da teoria geral dos valores: a teoria idealista, denominada também  "teoria platônica do valor", que concebe os valores como entidades absolutas, independentes dos homens e da realidade; a teoria realista, para a qual os valores são características "do e no" real; a perspectiva relativista, que só conhece os valores na sua relação com o homem e os considera entidades correlativas de uma apreciação e de um juízo subjetivos.

VALORES HUMANOS....

Lista de Valores Humanos

Amizade - Companheirismo 
Amor  ...  Amabilidade 
Auto estima 
Caráter 
Compaixão 
Compreensão 
Comprometer-se 
Cooperação 
Esperança 
Ética 
Força Interior 
Fraternidade 
Honestidade 
Humildade 
Igualdade 
Justiça 
Lealdade 
Liberdade 
Não discriminação 
Não Julgar 
Não Violência 
Paz 
Perdão 
Perseverança 
Respeito 
Responsabilidade 
Responsabilidade Social 
Riqueza interior e exterior 
Sinceridade - Verdade 
Solidariedade 
Tolerância 



Direitos Humanos:

Direitos humanos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Os direitos humanos são os direitos e liberdades básicos de todos os seres humanos. São1 : direitos civis e políticos (exemplos: direitos à vida, à propriedadeliberdades depensamento, de expressão, de crençaigualdade formal, ou seja, de todos perante a leidireitos à nacionalidade, de participar do governo do seu Estado, podendo votar e ser votado, entre outros, fundamentados no valor liberdade); direitos econômicossociais e culturais (exemplos: direitos ao trabalho, à educação, à saúde, à previdência social, àmoradia, à distribuição de renda, entre outros, fundamentados no valor igualdade de oportunidades); direitos difusos e coletivos (exemplos: direito à pazdireito ao progresso,autodeterminação dos povosdireito ambientaldireitos do consumidorinclusão digital, entre outros, fundamentados no valor fraternidade).
Cquote1.svgTodos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.Cquote2.svg
— Artigo 1º Declaração Universal dos Direitos do Homem
As ideias de direitos humanos tem origem no conceito filosófico de direitos naturais que seriam atribuídos por Deus3 alguns sustentam que não haveria nenhuma diferença entre os direitos humanos e os direitos naturais e veem na distinta nomenclatura etiquetas para uma mesma ideia. Outros argumentam ser necessário manter termos separados para eliminar a associação com características normalmente relacionadas com os direitos naturais,4 sendo John Locke talvez o mais importante filósofo a desenvolver esta teoria.3
Existe um importante debate sobre a origem cultural dos direitos humanos. Geralmente se considera que tenham sua raiz na cultura ocidental moderna, mas existem ao menos duas posturas principais mais. Alguns[quem?] afirmam que todas as culturas possuem visões de dignidade que se são uma forma de direitos humanos, e fazem referência a proclamações como a Carta de Mandén, de 1222, declaração fundacional do Império de Mali. Não obstante, nem em japonês nem em sânscrito clássico, por exemplo, existiu o termo "direito" até que se produziram contatos com a cultura ocidental, já que culturas orientais colocaram tradicionalmente um peso nos deveres. Existe também quem considere que o Ocidente não criou a ideia nem o conceito do direitos humanos, ainda que tenha encontrado uma maneira concreta de sistematizá-los, através de uma discussão progressiva e com base no projeto de uma filosofia dos direitos humanos.
As teorias que defendem o universalismo dos direitos humanos se contrapõem ao relativismo cultural, que afirma a validez de todos os sistemas culturais e a impossibilidade de qualquer valorização absoluta desde um marco externo, que, neste caso, seriam os direitos humanos universais. Entre essas duas posturas extremas situa-se uma gama de posições intermediárias. Muitas declarações de direitos humanos emitidas por organizações internacionais regionais põem um acento maior ou menor no aspecto cultural e dão mais importância a determinados direitos de acordo com sua trajetória histórica. A Organização da Unidade Africana proclamou em 1981 a Carta Africana de Direitos Humanos e de Povos5 , que reconhecia princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 e adicionava outros que tradicionalmente se tinham negado na África, como o direito de livre determinação ou o dever dos Estados de eliminar todas as formas de exploração econômica estrangeira. Mais tarde, os Estados africanos que acordaram a Declaração de Túnez, em 6 de novembro de 1992, afirmaram que não se pode prescrever um modelo determinado a nível universal, já que não podem se desvincular as realidades históricas e culturais de cada nação e as tradições, normas e valores de cada povo. Em uma linha similar se pronunciam a Declaração de Bangkok, emitida por países asiáticos em 23 de abrilde 1993, e de Cairo, firmada pela Organização da Conferência Islâmica em 5 de agosto de 1990.
Também a visão ocidental-capitalista dos direitos humanos, centrada nos direitos civis e políticos, como a liberdade de opinião, de expressão e de voto, se opôs durante a Guerra Fria, o bloco socialista, que privilegiava a satisfação das necessidades elementares, porém era suprimida a propriedade privada, a possibilidade de discordar, e de eleger os representantes com eleições livres de multipla escolha.6

História da humanidade[editar | editar código-fonte]

Os direitos humanos ou coletivos são aqueles adquiridos em decorrência do resultado de uma longa história, foram debatidos ao longo dos séculos por filósofos e juristas .
O início desta caminhada, remete-nos para a área da religião, quando o Cristianismo, durante a Idade Média, foi a afirmação da defesa da igualdade de todos os homens numa mesma dignidade. Foi também durante esta época que os matemáticos cristãos recolheram e desenvolveram a teoria do direito natural, em que o indivíduo está no centro de uma ordem social e jurídica justa, mas a lei divina tem prevalência sobre o direito laico tal como é definido pelo imperador, o rei ou o príncipe. Logo foram criadas muitas teorias no decorrer do tempo.
Com a idade moderna, os racionalistas dos séculos XVII e XVIII, reformulam as teorias do direito natural, deixando de estar submetido a uma ordem divina. Para os racionalistas todos os homens são por natureza livres e têm certos direitos inatos de que não podem ser despojados quando entram em sociedade. Foi esta corrente de pensamento que acabou por inspirar o atual sistema internacional de proteção dos direitos do homem.
A evolução destas correntes veio a dar frutos pela primeira vez em Inglaterra, e depois nos Estados Unidos. A Magna Carta (1215) deu garantias contra a arbitrariedade da Coroa, e influenciou diversos documentos, como por exemplo o Acto Habeas Corpus (1679), que foi a primeira tentativa para impedir as detenções ilegais. A Declaração Americana da Independência surgiu a 4 de Julho de 1776, onde constavam os direitos naturais do ser humano que o poder político deve respeitar, esta declaração teve como base a Declaração de Virgínia proclamada a 12 de Junho de 1776, onde estava expressa a noção de direitos individuais.
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, proclamada na França em 1789, e as reivindicações ao longo dos séculos XIV e XV em prol das liberdades, alargou o campo dos direitos humanos e definiu os direitos econômicos e sociais.
Mas o momento mais importante, na história dos Direitos do Homem, é durante 1945-1948. Em 1945, os Estados tomam consciência das tragédias e atrocidades vividas durante a2ª Guerra Mundial, o que os levou a criar a Organização das Nações Unidas (ONU) em prol de estabelecer e manter a paz no mundo. Foi através da Carta das Nações Unidas, assinada a 20 de Junho de 1945, que os povos exprimiram a sua determinação « em preservar as gerações futuras do flagelo da guerra; proclamar a fé nos direitos fundamentais do Homem, na dignidade e valor da pessoa humana, na igualdade de direitos entre homens e mulheres, assim como das nações, grande e pequenas; em promover o progresso social e instaurar melhores condições de vida numa maior liberdade.». A criação das Nações Unidas simboliza a necessidade de um mundo de tolerância, de paz, de solidariedade entre as nações, que faça avançar o progresso social e económico de todos os povos.
Os principais objetivos das Nações Unidas, passam por manter a paz, a segurança internacional, desenvolver relações amigáveis entre as nações, realizar a cooperação internacional resolvendo problemas internacionais do cariz econômico, social, intelectual e humanitário, desenvolver e encorajar o respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais sem qualquer tipo de distinção.
Assim, a 10 de Dezembro de 1948, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos é fundamental na nossa Sociedade pois quase todos os documentos relativos aos direitos humanos têm como referência esta Declaração e, alguns Estados, fazem referência direta nas suas constituições nacionais.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos ganhou uma importância extraordinária, contudo não obriga juridicamente que todos os Estados a respeitem e, devido a isso, a partir do momento em que foi promulgada, foi necessário a preparação de inúmeros documentos que especificassem os direitos presentes na declaração e assim força-se os Estados a cumpri-la. Foi nesse contexto que, no período entre 1945-1966 nasceram vários documentos.
Assim, a junção da Declaração Universal dos Direitos Humanos, os dois pactos efetuados em 1966, nomeadamente O Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, bem como os dois protocolos facultativos do Pacto dos Direitos Civis e Políticos ( que em 1989 aboliu a pena de morte), constituem A Carta Internacional dos Direitos do Homem.

Evolução histórica[editar | editar código-fonte]

Muitos filósofos e historiadores do Direito consideram que não se pode falar de direitos humanos até a modernidade no Ocidente. Até então, as normas da comunidade, concebidas na relação com a ordem cósmica, não deixavam espaço para o ser humano como sujeito singular, concebendo-se o direito primariamente como a ordem objetiva da sociedade. A sociedade estamental tem seu centro em grupos como a família, a linhagem ou as corporações profissionais ou laborais, o que implica que não se concebem faculdades próprias do ser humano enquanto tal. Pelo contrário, se entende que toda faculdade atribuível ao indivíduo deriva de um duplo status: o do sujeito no seio da família e o desta na sociedade."Fora do Estado não há direitos".
A existência dos direitos subjetivos, tal e como se pensam na atualidade, será objeto de debate durante os séculos XVI, XVII e XVIII, o que é relevante porque habitualmente se diz que os direitos humanos são produto da afirmação progressiva da individualidade e que, de acordo com ele, a ideia de direitos do homem apareceu pela primeira vez durante a luta burguesa contra o sistema do Antigo Regime. Sendo esta a consideração mais estendida, outros autores consideram que os direitos humanos são uma constante na História e tem suas raízes no mundo clássico; também sua origem se encontra na afirmação do cristianismo da dignidade moral do homem enquanto pessoa.

Antecedentes remotos[editar | editar código-fonte]


Cilindro de Ciro hoje no British Museum, a primeira declaração dos direitos humanos.
Um dos documentos mais antigos que vinculou os direitos humanos é o Cilindro de Ciro, que contêm uma declaração do rei persa (antigo Irã) Ciro II depois de sua conquista da Babilônia em 539 aC. Foi descoberto em 1879 e a ONU o traduziu em 1971 a todos seus idiomas oficiais. Pode ser resultado de uma tradição mesopotâmica centrada na figura do rei justo, cujo primeiro exemplo conhecido é o rei Urukagina, de Lagash, que reinou durante o século XXIV aC, e de onde cabe destacar também Hamurabi da Babilônia e seu famoso Código de Hamurabi, que data do século XVIII aC. O Cilindro de Ciro apresentava características inovadoras, especialmente em relação à religião. Nele era declarada a liberdade de religião e abolição da escravatura. Tem sido valorizado positivamente por seu sentido humanista e inclusive foi descrito como a primeira declaração de direitos humanos.
Documentos muito posteriores, como a Carta Magna da Inglaterra, de 1215, e a Carta de Mandén, de 1222, se tem associado também aos direitos humanos. Na Roma antiga havia o conceito de direito na cidadania romana a todos romanos.

Confirmação do conceito[editar | editar código-fonte]

A conquista da América no século XVI pelos espanhóis resultou em um debate pelos direitos humanos na Espanha. Isto marcou a primeira vez que se discutiu o assunto naEuropa.
Durante a Revolução inglesa, a burguesia conseguiu satisfazer suas exigências de ter alguma classe de seguridade contra os abusos da coroa e limitou o poder dos reis sobre seus súditos, proclamando a Lei de Habeas corpus em 1679, em 1689 o Parlamento impôs a Guilhermo III da Inglaterra na Carta de Direitos (ou Declaração de direitos) uma série de princípios sobre os quais os monarcas não podiam legislar ou decidir.

Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789
No século XVII e XVIII, filósofos europeus, destacando-se John Locke, desenvolveram o conceito do direito natural. Os direitos naturais, para Locke, não dependiam da cidadania nem das leis de um Estado, nem estavam necessariamente limitadas a um grupo étnico, cultural ou religioso em particular. A teoria do contrato social, de acordo com seus três principais formuladores, o já citado Locke, Thomas Hobbes eJean-Jacques Rousseau, se baseia em que os direitos do indivíduo são naturais e que, no estado de natureza, todos os homens são titulares de todos os direitos.
A primeira declaração dos direitos humanos da época moderna é a Declaração de Direitos de Virgínia de 12 de junho de 1776, escrita por George Mason e proclamada pela Convenção da Virgínia. Esta grande medida influenciou Thomas Jefferson na declaração dos direitos humanos que se existe na Declaração da Independência dos Estados Unidos da América de 4 de julho de 1776, assim como também influenciou a Assembléia Nacional francesa em sua declaração, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 esta última definia o direito individual.
A noção de direitos humanos não experimentou grandes mudanças até o século seguinte com o início das lutas operárias, surgiram novos direitos que pretendiam dar solução a determinados problemas sociais através da intervenção do Estado. Neste processo são importantes aRevolução Russa e a Revolução Mexicana.
Desde o nascimento da Organização das Nações Unidas em 1945, o conceito de direitos humanos se tem universalizado, alcançando uma grande importância na cultura jurídica internacional. Em 10 de dezembro de 1948 a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada e proclamada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em sua Resolução 217 A (III), como resposta aos horrores da Segunda Guerra Mundial e como intento de sentar as bases da nova ordem internacional que surgia atrás do armistício. Coincidência ou não, foi proclamada no mesmo ano da proclamação do estado de Israel.
Posteriormente foram aprovados numerosos tratados internacionais sobre a matéria, entre os quais se destacam os Pactos Internacionais de Direitos Humanos de 1966, e foram criados numerosos dispositivos para sua promoção e garantia.

Classificação[editar | editar código-fonte]

Em 1979, em uma conferência do Instituto Internacional de Direitos Humanos, Karel Vasak propôs uma classificação dos direitos humanos em gerações,inspirado no lema daRevolução Francesa (liberdade, igualdade, fraternidade).7
Assim, os direitos humanos de primeira geração seriam os direitos de liberdade, compreendendo os direitos civis, políticos e as liberdades clássicas. Os direitos humanos de segunda geração ou direitos de igualdade, constituiriam os direitos econômicos, sociais e culturais. Já como direitos humanos de terceira geração, chamados direitos de fraternidade, estariam o direito ao meio ambiente equilibrado, uma saudável qualidade de vida, progresso, paz, autodeterminação dos povos e outros direitos difusos.8
Posteriormente, com os avanços da tecnologia e com a Declaração dos Direitos do Homem e do Genoma Humano feita pela UNESCO, a doutrina estabeleceu a quarta geração de direitos como sendo os direitos tecnológicos, tais como o direito de informação e biodireito.9
O jurista brasileiro Paulo Bonavides, defende que o direito à paz, que segundo Karel Vasak seria um direito de terceira geração, merece uma maior visibilidade, motivo pelo qual constituiria a quinta geração de direitos humanos.10

Dia dos Direitos Humanos[editar | editar código-fonte]

No dia 10 de dezembro de 1948, a Assembleia Geral da ONU adotou e proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Em 1950, o dia 10 de dezembro foi estabelecido pela ONU como Dia Internacional dos Direitos Humanos.[1]
Assembleia da República de Portugal, em reconhecimento à importância da Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovou em 1998 uma Resolução na qual institui o dia 10 de dezembro como Dia Nacional dos Direitos Humanos.[carece de fontes]

Referências

Ver também[editar | editar código-fonte]

Wikisource
Wikisource contém fontes primárias relacionadas com Declaração Universal dos Direitos Humanos

Ligações externas[editar | editar código-fonte]