terça-feira, 9 de dezembro de 2014

ORAR E AGIR....E MAIS Emocionante, até aonde pode chegar a força de vontade e superação. ........e Xô mal humor.

Nos comentários faça seu pedido de oração a Nossa Senhora Aparecida e partilhe!
Oração a Nossa Senhora Aparecida, reze aqui:http://www.nossasenhoracuidademim.com/…/oracao-nossa-senhor…


Emocionante, até aonde pode chegar a força de vontade e superação. ........
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Xô mal humor.


.Ô Senhor que nossas orações suba ao céu como incenso...Coral Canção Nova...

Bendito seja Deus e Pai...Cristo o Pai das Misericórdias...Quem presenciou jamais esquecerá desta dedicação ao Santuário do Pai das Misericórdias...Ô Senhor que nossas orações suba ao céu como incenso...Coral Canção Nova...
Missa do Santuário do Pai das Misericórdias - 05/12/2014 18h00 Dom João Inácio Muller Bispo da Diocese de Lorena - SP Cerimônia de Dedicação do Santuário do Pai das MisericórdiasLiturgia: Roxo. 6ª...
ENVIADO POR FLÁVIO ALVES TEIXEIRA



E a profecia se cumpriu...O Santuário do Pai das Misericórdias´está pronto!!! Eela retorna no dia da dedicação do Santuário...A mais bela voz...Emoção...Eliana Ribeiro e Coral Canção Nova...Deus a abençoe sempre!!!
Eliana Ribeiro e Coral CN cantam o Salmo 18 Dedicação Santuário do Pai das Misericórdias "- Senhor, tuas palavras são espírito, são vida"










NOVOS TEMPOS NOVAS POSSIBILIDADES- HOSANA BRASIL com o 50 anosPe.Jonas-Natal é assim preparar cada dia na ação e na oração "Assim é a vontade de vosso Pai celeste, que não se perca um só destes pequeninos”.(Mateus 18,12-14)


Não basta ser servo do Altíssimo; é preciso ser amigo d’Ele

“Eis o meu mandamento: Amai-vos uns aos outros como eu te amei, vos sois os meus amigos se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo servo, mas de amigos” (São João 15, 12-15).

Veja que revolução que Jesus faz com a relação que o povo tinha com Deus. O povo se comparava aos servos de Jesus. Existe um valor no servir, é uma forma demostrar a nossa diligência. Você vai ao médico e é beneficiado pelo que a medicina lhe oferece, é uma relação interessante. No entanto, Jesus acredita e nos ensina que, na relação com Deus, é preciso um pouco mais do que o serviço, é muito mais que isso. É como se Jesus nos ensinasse que, se não colocarmos alma naquilo que fazemos, este serviço não tocará nas profundidades daquilo que Ele é.

O culto religioso também é uma dimensão física por meio do qual o nosso corpo se coloca de joelhos, e Jesus quer que, além dos nossos joelhos dobrados, nosso coração também se coloque de joelhos.

Cristo nos ensina que o amor a Deus toca na totalidade daquilo que somos e fazemos. Pode ser que, no seu serviço, você não coloque o seu coração. A filosofia diz que faltou o elã, isto é, disposição, entusiasmo, porque você não colocou o seu todo. Por isso o Senhor Jesus afirma que não basta ser servo do Altíssimo; que é preciso ser amigo d’Ele. Eu não tenho como renunciar a tudo o que me foi oferecido; e aprendi com o reitor da congregação, da qual eu fazia parte, que Deus não pode fazer absolutamente nada com as minhas obras se antes Ele não possuir o meu coração. Essa frase serve tanto para você que é um doutor como para quem não estudou nada. A qualidade da nossa vida depende da qualidade de afeto que nós colocamos em tudo o que realizamos.

Qualquer pessoa pode tocar um violão e uma música, mas é diferente quando ela coloca a sua alma ao fazer isso. Não basta ser servo da Comunidade Canção Nova e da Igreja se não formos amigo delas. Quando trabalhamos apenas por trabalhar, matamos o nosso corpo, mas quando somos amigos do trabalho e colocamos a nossa alma nele, ele tem vida.

Todas as vezes em que amamos alguém, um vínculo silencioso se constrói dentro de nós. Este é o Evangelho, o verdadeiro cristão é aquele que descobre o ofício de dar a vida pelos seus amigos. Não estou falando apenas dos amigos que colocamos dentro de casa, mas daqueles que descobrimos ao longo do caminho, que não conhecemos, mas que talvez sejam nossos amigos. Para nós não basta respeitar o limite da dignidade humana, é preciso amar a cada um. Somos convidados a trazer todos para dentro do coração. Desse modo, tiramos o pé da palavra “servo” e entramos no sentido da verdadeira amizade. Ainda que eu nunca entre na sua casa, e que você seja uma prostituta ou homossexual, eu preciso ser um irmão que o ama.

Eu não tenho o direito de lhe dizer que você não é meu irmão por causa da maldade que você fez! Assim como muitos ateus lutam pela dignidade dos homossexuais, nós devemos lutar pelo amor que precisamos ter por eles. Nós cristãos precisamos sair da “antessala” que nos faz querer só a dignidade humana, nós precisamos sair para amar as pessoas em todas as realidades em que elas se encontram de dor e de pecado. Talvez você diga: “Ai! Mas eu não consigo!”, e eu lhe digo que ninguém o amarrou na cruz, você é livre.

Ao construir o Santuário do Pai das Misericórdias a Canção Nova está nos dizendo: “Venha quem quiser”. E se alguém aqui lhe disser que você não é digno da misericórdia de Deus, não lhe dê ouvidos, porque foi um homem como o monsenhor Jonas, que não foi servo, mas amigo da humanidade e que tem a face da misericórdia, que o convidou. O monsenhor Jonas nunca enxergou o seu sacerdócio com uma vaidade. O nosso sacerdócio é para nos fazer mais amigos das pessoas.

“Monsenhor Jonas Abib resolveu ser amigo da humanidade e dar a vida pelas ovelhas” ressaltou padre Fábio. Foto: Daniel Machado/cancaonova.com
São João Paulo II dizia que o povo participa diretamente do sacerdócio de Cristo. A Igreja nos ensina que o sacramento do batismo nos dá três múnus: sacerdote, profeta e rei. Esta palavra de João se refere à dimensão sacerdotal. Por intermédio do meu sacerdócio sou chamado a oferecer sacrifícios, além disso, devo oferecer no altar o meu orgulho, a minha vaidade e os meus pecados. Você também é chamado a oferecer, no altar da sua vida, a sua arrogância e o seu orgulho e tudo o que o distancia de Deus. Nós temos a oportunidade de ser sacerdotes nas pequenas coisas.

Em Mateus 25, quando Jesus fala do fim dos tempos, Ele elenca apenas atitudes amorosas, como esta: “Tive fome e me deste de come”. Se o rito do qual você participa, a Santa Missa para os católicos e o culto, para você que é evangélico, não o faz amar o outro, de nada isso valeu. De que vale participar de várias Missas e cultos se não houver um coração capaz de ser misericordioso?! Se a Eucaristia da qual eu participo não me ensina a viver a totalidade do amor, por mais difícil que este seja, é bem provável que eu seja um cristão “de carreira”. Se você não recrutar diariamente a sua vida para isso, de nada esta vai valer. Quando você se dispõe a ter um coração sacerdotal e misericordioso a sua vida muda na hora, assim como o seu casamento e seus filhos.

Quando as pessoas se casam elas têm toda aquela atração umas pelas outras, mas quando vai passando o tempo, esta atração vai acabando, e o que fica é o amor verdadeiro, que vai crescendo mesmo diante das imperfeições. Quando o vínculo amoroso nos ensina a dar a vida pelo outro, isso se torna amor fraterno, que é o único amor que não é capaz de acabar. Na eternidade nós somos todos irmãos e amigos e é este vínculo que nós precisamos buscar aqui e agora.

Eu tomei uma decisão: eu não quero ter contato com pessoas que não me ajudam a viver bem o meu sacerdócio. Eu vou orar por elas e amá-las, mas sem ter contato com elas. O mundo está cada vez pior. O inimigo de Deus e nosso tem nadado “de braçada” nas coisas do mundo. Por isso eu me pergunto: Quem são os amigos que têm me ensinado a ser sacerdote? A antropologia está cada vez mais modificada, porque o mundo está tirando o sacríficio das pessoas. O mundo está preguiçoso.

A propaganda enganosa não tem um mínimo de responsabilidade com as pessoas. O que vai ajudá-lo a emagrecer será sua disciplina e o cuidado com sua vida e não falsas promessas. Vir aqui gritar o “Hosana” é muito comprometedor. A nossa juventude está sendo ceifada pelas drogas, pelo álcool, porque, muitas vezes, falta um amigo sacerdote, e não me refiro a mim, mas a sacerdotes leigos. Precisamos zelar pela sacralidade dos outros. Os nossos filhos não têm amigos sacerdotes leigos que os salvem. Somos um território santo e precisamos ter amigos que sejam capazes de guardar a sacralidade que nós somos. Monsenhor Jonas Abib resolveu ser amigo da humanidade e dar a vida pelas ovelhas.

Antes de vir para cá, eu abraçava um amigo que sepultou a sua esposa há um mês, eles não tinham filhos, viviam vinte sete anos juntos. E ele me dizia: “Padre, eu não perdi só uma pessoa, tanta gente morreu naquela mulher”. Quando um se vai, é uma multidão que se vai com ela, porque o amor fraterno tem a condição de ser plural. Não se pode medir o valor de uma pessoa. Quando nós somos capazes de dar a nossa vida por alguém, nós saímos do lugar comum. Por isso o amor cristão é capaz de possuir as superfícies mais profundas do outro.

Quanto custa o que você ama? Quanto custam aqueles que você ama? Você não tem ideia do quanto custam aqueles que você ama, e por muitas vezes, por não assumir a graça do sacerdócio que nós recebemos do batismo, não damos valor às pessoas que estão do nosso lado.

Transcrição e adaptação: Jakeline Megda D’Onofrio


terça-feira, 18 de novembro de 2014

TEMA FAMILÍA COM PADRE CHRYSTIAN SHANKAR MG ..."Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel." 1 Timóteo 5:8


4 dicas que promovem a paz no lar e no coração de cada um 
A vida não é feita só de tristezas. Na verdade, a alegria existe por causa delas.
Na vida é muito comum a reclamação das dificuldades e problemas. Adão e Eva, enquanto viviam no paraíso, não tinham problemas e desafios, mas também não tinham alegrias nem sucessos. Para o reconhecimento da felicidade, paz e bem-estar é necessário também conhecer a tristeza, dor e dificuldades. Olhando por este prisma fica mais fácil entender o porquê de tantas situações ruins ocorrerem.
Estes extremos são necessários para sentir a alegria quando a tristeza passa. Esta vida é como um grande teste onde as pessoas têm a oportunidade de provar a Deus que são capazes de superar o mal e fazer o bem como Ele pediu.
Para esta jornada existem algumas dicas que auxiliam a manter a paz durante este grande teste. Seguem 4 delas:
1. A oração
Falar com Deus espontaneamente, sem ser uma obrigação, transforma o coração e traz a paz do alto. Ele é o Pai que com amor eterno deseja o sucesso de seus filhos apesar dos desafios. O poder da oração pessoal é ilimitado. Maior ainda será quando realizada em família, pois protege e fortalece os filhos e o lar, transformando todo o ambiente da casa. Orar em família pela manhã, antes das refeições e à noite trará grandes benefícios a cada familiar individualmente.
2. O estudo da palavra de Deus
Na oração, as pessoas falam com Deus. Na leitura das escrituras, Deus fala com seus filhos. A vida oferece incontáveis oportunidades para gastar o tempo, mas ter como prioridade estudar as escrituras alguns minutos do dia é fundamental para adquirir esta paz. Novamente, não só se deve estudar sozinho, mas incluir os membros da família para ler e debater todos os dias. Essa prática fortalecerá e protegerá cada familiar das investidas do maligno. A paz buscada virá de dentro da família, de dentro de cada coração.
3. A reunião familiar semanal
Mais do que apenas um encontro obrigatório com atas a serem seguidas, a presença de cada familiar oferecendo seu tempo aos outros ajuda mais ainda a garantir a união dentro do lar. Muitas famílias elegeram as noites de segunda-feira para este momento. Conversar sobre as dificuldades de cada um, orientar, decidir agendas, ensinar o evangelho e divertirem-se juntos é o que trará a alegria de aguardar o próximo encontro semanal. Cada membro da família se sentirá importante e a paz reinará mesmo em meio a dificuldades. A casa será uma verdadeira fortaleza contra o mal.
4. O comparecimento frequente à Casa do Senhor
Ir regularmente a este local sagrado eleva as pessoas a outro plano, onde literalmente estarão na Casa de Deus, sentindo a presença Dele. A paz que é sentida faz com que os problemas se tornem pequenos e o sentimento do valor em perseverar cresça. Força e fé serão proporcionadas e ao sair, a energia e a esperança manterão o foco do real propósito da existência humana.
Como Pai de amor que é, Deus deseja que cada um de seus filhos seja forte e consiga vencer suas dificuldades, transformando a tristeza em alegria através de coisas bem simples, como as listadas nestas dicas. Ele mesmo disse em Isaías 41,10: "Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça."
Deus te abençoe! Até a próxima matéria na semana que vem...

Foto: A Igreja é nossa Mãe!
Alguém já trocou de mãe?
Nossa mãe não é perfeita, mas a amamos, protegemos e respeitamos. 
Façamos o mesmo com a Mãe-Igreja!

Sugestões:O Uso do Véu como um Sacramental é um Exemplo-Como se vestir para ir à Santa Missa? “‘Nos passos de Maria’ é uma abordagem simples, porém séria, sobre a obra e vida daquela que todo cristão criterioso e fundamentado na Palavra de Deus precisa amar e respeitar”

O Uso do Véu como um Sacramental


O uso do véu pode ser considerado um sacramental. Segundo o Catecismo da Igreja Católica, “quase não há uso honesto de coisas materiais que não possa ser dirigido à finalidade de santificar o homem e louvar a Deus.” (§1670). O uso do sacramental não é essencial, portanto, à salvação, mas um auxílio.

Não é expressamente ordenado, mas é recomendado como uma prática de piedade, caso a mulher se sinta chamada a isso. Se a mulher lê as passagens bíblicas a esse respeito e sente o Espírito Santo movê-la, deve primeiramente orar e discernir a respeito.

É muito importante que um sacramental seja praticado pelas razões certas, ou seja, para o crescimento espiritual do praticante. Superstição, pressão do grupo, vaidade, nada disso são razões válidas para se usar o véu. Um bom teste a se fazer é se perguntar: “Se o Papa banisse o uso do véu amanhã, eu estaria disposta a obedecer?” Se a resposta for sim, então essa é a atitude correta. No final das contas, o uso do véu tem a ver com obediência a Deus e a seus representantes. Obediência, como dizia São Bento, é a prova de fogo para a santidade. Uma pessoa verdadeiramente humilde e santa obedece aqueles que foram designados para dirigi-la.
Voltando ao conceito de sacramental, é imporante a atitude honesta diante de Deus, e o uso honesto de coisas materiais, de modo a ordená-las para a finalidade de glorificar a Deus. O uso do véu tem a finalidade de levar a mulher a desenvolver atitudes próprias de humildade e adoração a Jesus, da mesma forma que o uso do escapulário é uma devoção que promove a piedade.

Por fim, pode-se concluir que o uso do véu é, antes de tudo, um chamado, um carisma. Cada um tem suas necessidades, seu processo de crescimento espiritual. A Igreja, mãe generosa, oferece vários meios de prover a essas necessidades, através de suas muitas formas de devoção e dos sacramentais, que, se praticados corretamente, levam o fiel à maturidade espiritual. Ademais, o hábito de usar o véu ajuda a mulher a compreender sua vocação e identidade, seu lugar na criação e na Nova Aliança, o Santo Sacrifício, bem como a real importância destes.


POR QUE USAR O VÉU

Sei que hoje isso é algo considerado “ultrapassado”, “radical” entre outras coisas. Muitos dirão que isso até é reflexo de um costume machista e que inferioriza a mulher e tal. Mas isso não é verdade. Eu estou me referindo ao uso do véu na Santa Missa. Aliás, não só na Santa Missa, mas em qualquer ato de devoção.
Primeiro temos que entender o motivo. 

Um deles é bíblico.  “Quero, porém, que saibais que Cristo é a cabeça de todo homem, o homem a cabeça da mulher, e Deus a cabeça de Cristo. Todo homem que ora ou profetiza com a cabeça coberta desonra a sua cabeça. Mas toda mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta desonra a sua cabeça, porque é a mesma coisa como se estivesse rapada.” (1 Co 11.3-5)

Veja que na Escritura, S. Paulo fala que é vergonhoso que oremos com a cabeça descoberta. Que em sinal de submissão devemos ter a cabeça coberta. Oras, dirá você, mas que argumento machista, por causa de homens eu vou cobrir minha cabeça? Não. Não é machismo, é um reconhecimento: Deus fez o homem, que é a sua (de Deus) glória. E dele (de Adão, do homem) nos fez, sendo nós a sua (do homem) glória (1 Co 11.7). Além disso, diz S. Paulo, que devemos cobrir a cabeça por causa dos anjos (1 Co 11.10).
Além disso, temos um motivo mais sublime. Muito mais. Não é por homens que o fazemos, mas pelo Senhor. Veja, até os anjos cobrem seu rosto em face de estarem diante de Deus (Is 6.2)!! Os anjos são puros, sem pecado, mas reconhecem o que é estar diante da majestade de Deus, diante do Criador de todas as coisas e cobrem seu rosto. Não iremos nós também nos cobrir diante de Cristo presente no Santíssimo Sacramento?

Sim, não só na hora da missa, pois se estivermos na igreja, o Senhor está lá no Sacrário, sempre presente. Se formos fazer atos piedosos (orar, etc.) em público, ainda que não na igreja, também convém, pois não estaríamos nós com isso testemunhando nosso amor a Jesus, assim como Nossa Senhora o fez?
Uma outra coisa interessante, é que nos tempos do Antigo Testamento, descobrir a cabeça da mulher estava relacionado à vergonha, maldição, etc.

Em Números, depois de falar de como proceder no caso de adultério, o texto sagrado diz que “Então apresentará a mulher perante o Senhor, e descobrirá a cabeça da mulher, e lhe porá na mão a oferta de cereais memorativa, que é a oferta de cereais por ciúmes; e o sacerdote terá na mão a água de amargura, que traz consigo a maldição” (Números 5.18) 

A Igreja sempre recomendou o uso do véu. São Jerônimo, escrevendo uma carta, abordou o assunto dizendo:
“É comum nos mosteiros do Egito e da Síria que as virgens e viúvas que se entregaram a Deus, renunciaram ao mundo e jogaram ao chão os prazeres, peçam às mães de suas comunidades que cortem seus cabelos; não que depois elas possam ir com as cabeças descobertas em desafio ao mandamento do Apóstolo, elas usam uma capa fechada e véu.” (Carta 147, 5)
Hoje se diz muito por aí que “o que importa é o interior”, etc. Mas a grande verdade é que não somos “puro espirito” e sim somos uma unidade de corpo e alma, e o interior e exterior se refletem mutuamente. E, com freqüência, o nosso exterior revela o nosso interior, a nossa fé e espiritualidade. Cá pra nós, não é estranho você ver alguém que se diz muito temente a Deus andando com roupas sensuais, etc? Você e eu esperaríamos (corretamente) que a vida e o exterior dessa pessoa correspondessem à alta profissão de fé que ela faz, não é?

Além do mais, veja que tudo que é importante na liturgia da Igreja é coberto: o cálice com o Sangue de Nosso Senhor é coberto durante a missa até o momento da consagração,  O sacrário, onde fica permanentemente o Corpo de Nosso Senhor, é coberto por um véu frontal. A Virgem Santíssima também. Você já viu uma imagem da Ssma. Virgem onde ela estivesse descoberta? Repare que em todas as invocações que conhecemos dela, a vemos de véu.

O véu por séculos simbolizou a castidade, a modéstia e a santidade da mulher cristã. A Igreja sabendo disso, instava por todos os séculos com suas filhas que o usassem, simbolizando pureza, santidade, humildade, qualidades que vemos em Nossa Senhora. Por que então não adotarmos uma coisa tão simples, mas como vimos, tão cheia de significados?

USE SUA MANTILHA COM PRAZER

Por que usar o véu?
Em antigas tradições de milhares de anos atrás, o “véu” representava pureza e modéstia em várias religiões e culturas. Um véu é tanto um símbolo como um místico sacrifício que convida a mulher a subir a escada da santidade.

Quando uma mulher cobre sua cabeça na Igreja Católica, simboliza sua dignidade e humildade diante de Deus, não dos homens. Não é surpresa as mulheres de hoje terem tão facilmente abandonado a tradição do véu quando os dois maiores significados do véu são pureza e humildade.

A mulher que cobre sua cabeça na presença do Senhor Jesus no Santíssimo Sacramento está lembrando para si mesma que diante de Deus se deve ser humilde. Assim como com todos os outros gestos exteriores, se é praticado adequadamente, penetra no coração e é traduzido em ações bem significativas. O “véu” cobre o que o Senhor, na Sagrada Escritura, chama de “a glória da mulher”, o seu cabelo. Cobrir seus cabelos é um gesto que a mulher faz espiritualmente para “mostrar” a Deus que reconhece que sua beleza é menor que a dele e que a glória dele está muito acima da sua.

Fazendo isto a mulher é relembrada que as virtudes não podem crescer numa alma sem uma grande medida de humildade. Assim ela usa o véu para agradar a Deus e recordar a si mesma de praticar a virtude com mais ardor.

Não há outra peça de roupa que a mulher deva vestir para servir com esta função. O véu simbolicamente motiva a mulher a “inclinar” a cabeça em oração, a abaixar o olhar diante da grande e misteriosa beleza e poder de Deus no Santíssimo Sacramento. Pela inclinação da cabeça e pelo abaixar dos olhos, ela está mais apta a adorar a Deus na capela interior do seu coração, sua alma. 

O véu que a mulher usa lhe confere um belo senso de dignidade. Quando ela o usa, ela se identifica com a maior criação de Deus, a Bem-aventurada e Imaculada Virgem Maria, Mãe de Deus. Não houve na terra quem mais amasse e ama o Senhor que a Bem-aventurada Virgem Maria. Em seu amor, sua humildade exalada como doce incenso perfumado diante de Deus. O véu que ela usou simbolizava sua pureza, modéstia e obviamente sua profunda humildade e submissão a Deus Todo-poderoso.

As mulheres que amam Jesus devem perceber que a imitação de sua Mãe pelo uso do véu e por outras virtudes é um pequeno sacrifício a ser feito a fim de crescer na compreensão espiritual da pureza, da humildade e do amor.

A coberta de cabeça da mulher na Igreja é um surpreendente lembrete de modéstia, algo antigo, mas perdido na sociedade de hoje. Modéstia e pureza caminham de mãos dadas.

Quando uma mulher cobre a cabeça ela está protegendo o coração para que possa ser cortejado pelo amor de Deus no Santíssimo Sacramento. Este é um místico ‘país’ onde somente o Eterno Pai pode entrar. Seu véu é como as lâmpadas acesas das virgens à espera do Esposo, uma indicação de que ela está preparada para recebê-lo a qualquer momento, uma auréola de seu amor espiritual pelo Esposo. Usar o véu é um ato de amor a Deus.

Por que uma mulher usaria um véu na igreja? Não para ser louvada, nem por causa da tradição, nem para “aparecer” na multidão, nem porque você diz ou eu digo ou qualquer um diz... Mas porque ela ama nosso Senhor Jesus Eucarístico e porque é este mais um pequeno sacrifício que ela deve oferecer pela sua alma e por muitas almas que não têm ninguém que por elas se sacrifique. Amém.

É amor ou nostalgia?


O véu jamais foi abolido da Sagrada Liturgia. Mas, havendo sido suprimida a sua obrigatoriedade canônica, acabou por cair em desuso.

Vários sacerdotes e leigos nos anos 70 e 80 sepultaram o véu. Foi considerado ultrapassado, antiquado, retrógrado e símbolo de um contexto litúrgico que queriam apagar da história. A ideologia feminista fez o véu ser visto de uma forma que a Santa Igreja nunca o fez: um símbolo da opressão machista, denegrindo a dignidade da mulher. Algumas senhoras continuavam usando o véu e muitos respiravam aliviados, pensando que essa “mera nostalgia” se extinguiria junto com elas.

Agora, sob a sombra do gigante Bento XVI, parte do mundo católico olha perplexo ao ver jovens, por livre e espontânea vontade, restaurando o uso do véu. São meninos e meninas que amam, e são apaixonados por Jesus Eucarístico e pela Santa Igreja. São meninas que usam véu, e meninos que apóiam o uso e são para elas suporte para enfrentar os “olhares tortos” – olhares estes que são compensados por muitos olhares comovidos de gente de mais idade, que se surpreende e vê nelas a presença de uma sacralidade que ainda existe em nossas igrejas.

São jovens adoradores, que não vivem isso por mera "nostalgia”, pois não chegaram a conhecer o tempo em que isso era comum. Vivem porque sabem que fazem parte de uma Igreja que tem uma tradição de 2000 anos, tradição que mantém o seu sentido em meio à falta de sentido do século 21.

Uma geração suprime; a outra, restaura. Uma geração acaba por deixar a lacuna; a outra, a sente.
O Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI, comentou sobre como jovens sentem a distorção litúrgica dos dias de hoje e sobre a revalorização do próprio latim: "É preciso que volte a ser claro que a ciência da liturgia não existe para produzir constantemente novos modelos, como é próprio da indústria automobilística (...) A Liturgia é algo diferente da manipulação de textos e ritos, porque vive, precisamente, do que não é manipulável. A juventude sente isso intensamente. Os centros onde a Liturgia é celebrada sem fantasias e com reverência atraem, mesmo que não se compreendam todas as palavras." (livro "O sal da terra", 1996)
Bento XVI comenta, ainda, na Carta aos Bispos que acompanhou o Motu Próprio Summorum Pontificum, em 2007, sobre jovens que se identificam com a Missa Tridentina, a forma tradicional do Rito Romano. Diz o Santo Padre: "Logo a seguir ao Concílio Vaticano II podia-se supor que o pedido do uso do Missal de 1962 se limitasse à geração mais idosa que tinha crescido com ele, mas entretanto vê-se claramente que também pessoas jovens descobrem esta forma litúrgica, sentem-se atraídas por ela e nela encontram uma forma, que lhes resulta particularmente apropriada, de encontro com o Mistério da Santíssima Eucaristia."
Muito se rezou pelos jovens, e aí estão muitos dos quais o Espírito Santo tem levantado!
Será que se está preparado para o que eles podem mostrar?

Como se vestir para ir à Santa Missa?




Muitos hoje se perguntam qual é a melhor forma de se vestirem para participar do Santo Sacrifício da Missa. Alguns procuram responder a estes afirmando que "tanto faz, pois o que importa é o coração". Mas o que dizem os documentos oficiais da nossa Santa Mãe Igreja à respeito disso?

O Catecismo da Igreja Católica (n. 1387) afirma, sobre o momento da Sagrada Comunhão: "A atitude corporal - gestos, roupa - há de traduzir o respeito, a solenidade, a alegria deste momento em que Cristo se torna nosso hóspede."

Para compreender o porquê o Catecismo afirma isto à respeito das vestes, é importante compreender o que é a Santa Missa: ela é a renovação do Sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo, que sendo verdadeiro Deus e verdadeiro homem, pagou pelos nossos pecados na cruz. Tal Sacrifício se torna presente na Santa Missa no momento em que o pão e vinho tornam-se verdadeiramente o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor (Catecismo da Igreja Católica, 1373-1381). O Santo Sacrifício da Missa é incruento (ou seja, sem sofrimento nem derramamento de sangue), ou seja, é o mesmo e único Sacrifício do Calvário, tornando-se verdadeiramente presente na Santa Missa para que possamos receber os seus frutos e nos alimentar da Carne e do Sangue de Nosso Senhor. Por isso o Sagrado Magistério nos ensina que "o sacrifício de Cristo e o sacrifício da Eucaristia são um único sacrifício." (Catecismo da Igreja Católica, 1367)
É preciso evitar, então, primeiramente as roupas que expõe o corpo de forma escandalosa, como decotes profundos, shorts curtos ou blusas que mostrem a barriga. Mas convém que se evite também tudo o que contraria, como afirma o Catecismo, a alegria, a solenidade e o respeito - isto é, banaliza o momento sagrado.

O bom senso nos mostra, por exemplo, que partindo do princípio da solenidade, é melhor que se use uma calça do que uma bermuda. Ora, na nossa cultura, não se vai a um encontro social solene usando uma bermuda!

O bom senso nos mostra também que, partindo do princípio do respeito e da não-banalização do sagrado, é melhor que se evite roupas que chamam atenção para o corpo ou para elementos não relacionados com a Sagrada Liturgia. É melhor que uma mulher, por exemplo, utilize uma blusa com mangas do que uma blusa de alcinha; é melhor que utilize uma calça discreta, saia ou vestido do que uma calça estilo "mulher-gato" (isto é, apertadíssima); também é melhor que se utilize, por exemplo, uma camisa ou camiseta discreta do que uma camiseta do Internacional ou do Grêmio.

A questão se reveste de uma seriedade ainda maior quando se trata daqueles que exercem funções litúrgicas, tais como os leitores e músicos. Pois estes, além de normalmente estarem mais expostos ao público que os demais, acabam por serem também modelos.

É de acordo com este senso que até a pouco tempo atrás era comum se utilizar a expressão popular "roupa de Missa" ou "roupa de Domingo" como sinônimo da melhor roupa que se tinha. Quanto bem faria aos católicos se esta expressão fosse restaurada!

Quanto aos que afirmam que "o que importa é o coração", vale lembrar que aqui não cabe a aplicação deste princípio, pois isso implicaria colocar-se em contraposição com grandes parte das normas litúrgicas da Santa Igreja, bem como com os diversos sinais e símbolos litúrgicos (paramentos, velas, incenso, gestos do corpo, etc), que partem da necessidade de se manifestar com sinais externos a fé católica à respeito que acontece no Santo Sacrifício da Missa, bem como manifestar externamente a honra devida a Deus. A atitude interna é fundamental, mas desprezar as atitudes externas é um erro.

A este respeito, escreveu o saudoso Papa João Paulo II: "De modo particular torna-se necessário cultivar, tanto na celebração da Missa como no culto eucarístico fora dela, uma consciência viva da Presença Real de Cristo, tendo o cuidado de testemunhá-la com o tom da voz, os gestos, os movimentos, o comportamento no seu todo. (...) Numa palavra, é necessário que todo o modo de tratar a Eucaristia por parte dos ministros e dos fiéis seja caracterizado por um respeito extremo." (Mane Nobiscum Domine, 18)
Concluímos com as palavras de São Josemaria Escrivá em uma de suas fantásticas homilias, recordando seus tempos de infância:"Lembro-me de como as pessoas se preparavam para comungar: havia esmero em arrumar bem a alma e o corpo. As melhores roupas, o cabelo bem penteado, o corpo fisicamente limpo, talvez até com um pouco de perfume. Eram delicadezas próprias de gente enamorada, de almas finas e retas, que sabiam pagar Amor com amor." Afirma ainda: "Quando na terra se recebem pessoas investidas em autoridade, preparam-se luzes, música e vestes de gala. Para hospedarmos Cristo na nossa alma, de que maneira não devemos preparar-nos?"(Homilias sobre a Eucaristia, Ed. Quadrante)

Doce véu



Sou suspeito para falar. Pois sendo homem, evidentemente não uso véu. Mas confesso: me causa estranheza quando vejo se referirem ao uso do véu como, essencialmente, “mortificação”, “sacrifício à ser oferecido”, etc. Pois para mim, o véu soa como algo tão bonito, tão doce, tão suave... 

Em primeiro lugar, é preciso compreender que o véu jamais foi abolido da Sagrada Liturgia. Mas, havendo sido suprimida a sua obrigatoriedade canônica, acabou por cair parcialmente em desuso no ocidente. 

No oriente, porém, esta tradição se mantém muito viva. E nos remete diretamente à Igreja Primitiva. 

Não há dúvidas, portanto, que é um sinal tradicional da Liturgia Católica. Mesmo aqui no ocidente, embora tenha caído em parcial desuso nos últimos 40 anos, manteve-se como costume por quase 2000 anos! 

Mas não basta só sabermos que é um sinal litúrgico tradicional. Embora esse seja o dado mais claro em um primeiro momento, precisamos compreender o seu significado. 

É preciso ter em mente que na Sagrada Liturgia todos os sinais externos tem um significado profundo: os paramentos litúrgicos, os gestos externos, o dobrar os joelhos para a adorar ou pedir perdão, as castiçais, o incenso, o latim...com o véu, não é diferente! 

Em um primeiro momento, pode parecer machismo a afirmação de São Paulo aos Coríntios, quando afirma que o véu é para mulher um sinal de sujeição (ICor 11,10). Mas se parece, só parece: ora, cabe lembrar que o mesmo São Paulo, falando aos Efésios (Ef 5,21-33) utiliza a mesma afirmação quando faz a analogia que liga o homem à Nosso Senhor (que amou e se entregou pela Igreja) e a mulher à Igreja (que é submissa à Nosso Senhor). E aqui há um rico simbolismo! Esta submissão, evidentemente, à luz da doutrina católica, de forma alguma pode significar para a mulher a sujeição à um autoritarismo machista, mas sim a seu zelo em ser mãe e esposa como a essência da sua vocação matrimonial; e se há aqui algo que Nosso Senhor espera da mulher, também há algo muito mais desafiador que Ele espera do homem: “Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela.” (Ef 5,25) E isto por si só já descarta qualquer autoritarismo! 

Longe de o véu, portanto, atentar contra a dignidade da mulher. Muito pelo contrário: a mulher é a glória do homem e a glória da criação do próprio Deus (ICor 11,7); a imagem bíblica da própria Santa Igreja, que é a noiva do Cordeiro (Ap 19,7). Que grande dignidade isso lhe confere! 

O que ilumina mais a questão é quando São Paulo fala aos Coríntios (ICor 11, 4-7) de simbolismo adequado à diferença entre homem e mulher: enquanto é decoroso para o 
homem participar do Rito de cabeça descoberta, é decoroso para a mulher participar do Rito e cabeça coberta. 

À grosso modo, um homem tirar um chapéu ou um boné ao entrar em local sagrado em sinal de respeito (isto é, descobrir a cabeça) corresponde à uma atitude semelhante da mulher que coloca um véu quando entra no local sagrado (isto é, cobrir a cabeça, e não com uma peça qualquer, mas com uma peça digna e especialmente preparada para este fim). 

Lembro das sábias palavras de São Josemaria Escrivá, recordando seus tempos de infância: "Lembro-me de como as pessoas se preparavam para comungar: havia esmero em arrumar bem a alma e o corpo. As melhores roupas, o cabelo bem penteado, o corpo fisicamente limpo, talvez até com um pouco de perfume. Eram delicadezas próprias de gente enamorada, de almas finas e retas, que sabiam pagar Amor com amor." Afirma ainda: "Quando na terra se recebem pessoas investidas em autoridade, preparam-se luzes, música e vestes de gala. Para hospedarmos Cristo na nossa alma, de que maneira não devemos preparar-nos?" ("Homilias sobre a Eucaristia", Ed. Quadrante) 

Acaso o uso do véu não seria uma dessas delicadezas, próprias de mulheres apaixonadas pelo Deus-Amor Sacramentado? 

Na Sagrada Liturgia, cobre-se delicadamente a dignidade dos diversos elementos litúrgicos: o véu frontal que cobre o Sacrário, o véu que cobre o cálice e o cibório, a toalha branca que cobre o altar, a casula que cobre o sacerdote que oferece o Santo Sacrifício da Missa. 

Assim é o véu que cobre a mulher, chamada a ser pela Sagrada Comunhão, de forma especial, como a doce e bela Virgem Maria: Sacrário vivo do Corpo de Deus. 

Oração ao vestir o véu


Para que usemos os nossos véus com a disposição correta:
Divino Espírito Santo, hóspede da minha alma, convencida de que a  minha verdadeira vida está escondida com Cristo em Deus Pai, visto este véu na minha cabeça na esperança não de aparecer, mas de desaparecer, não para atrair a atenção sobre a minha pessoa mas, para esconder-me na imitação de Maria Santíssima.
Que todos olhem para Vós Deus Pai, Filho e Espírito Santo,
Amém.

 COMENTÁRIOS:

Anônimo disse...
Eu amo ser CATOLICA!!!!
Flavia Nanni - Valinhos - SP
Anônimo disse...
Muito linda estas postagens. Aqui em minha cidade se uma católica usasse um véu e saia longa seria confundida como uma evangélica, é triste! Acho que até as "evangélicas" seriam gentis com quem usasse véu, pq católico aqui parece que tem doença contagiosa .. Amo a minha igreja, admiro e tenho plena consciência de que ela é a mais perfeita e completa religião que há, além do que ela foi fundada por nosso Senhor Jesus Cristo. :D
Quero um dia me vestir modestamente e adotar essa modéstia no meu dia a dia, sou devota de Nossa Senhora e peço sempre q meu coração seja semelhante ao dela, vai que aqui as católicas comecem a usarem essa modestia tambem né...
Paz do Senhor Jesus Cristo! Salve Maria! :D
Amália Beims - Buriticupu, MA
Anônimo disse...
A Paz de Deus seja contigo.... que Deus lhe abençoe grandemente... Caro irmão... se você procurar, descobrirá um povo que não professa a fé católica, mas que as mulheres adotaram o uso do véu... recomendo uma visita, e ao invés de usar palavras para definir.... espero unicamente que visite esse povo... existente em 90% dos países de todo o mundo... e no Brasil, ha mais de 10 milhoes de membros.... (conhecidos a anos como igreja do Glória, Igreja do véu... e por aí vai... ) modestia, respeito, órgao, liturgia organizada, sem barulhos modernistas.. orquestra sinfonica que auxilia a irmandade no canto junto ao órgao formando orquestra e coral... tendo como Letreiro Unico em todas as casas de oração a Frase --> Em Nome do Senhor Jesus <--- se baseando na palavra que Jesus disse, onde houver dois ou três reunidos em Meu nome, alí Eu estarei no meio deles... enfim.... Procure, acharas esse povo que serve a Deus com alegria, ordem e decência...
Que a Paz de Deus e seu filho Jesus Cristo esteja contigo...
Ana disse...
Olá, embora eu não seja católica, sou protestante, tenho meu carinho por eles pois minha querida avó é católica. Em relação a esse tema controverso, acho bem respeitoso o uso de véu e não critico quem usa mas eu não penso que isso seja algo tão necessário. As mulheres podem muito bem demonstrarem humildade e respeito a Deus sem usar a indumentária. Tem momentos que de noite eu oro deitada na minha cama, em pé, e não vejo essa necessidade de usar um véu. Essa é minha humilde opinião. Uma pergunta: vocês acreditam em purgatório?
Abraços, Deus abençõe todos!
Rosimar F de O Ramalho disse...
Cara Ana, tenho 47 anos, sempre fui católica,pelo menos tento ser. Nesses anos todos, nunca vi uma pessoa evangélica com tanta humildade como vc. Fiquei admirada! Meu respeito! Em relação ao purgatório, nós, Católico Apostólico Romano cremos sim, no purgatório! “Ora , quando fores com o teu adversário ao magistrado, faze o possível para entrar em acordo com ele pelo caminho, a fim de que ele não te arraste ao juiz, e o juiz te entregue ao executor, e o executor te ponha na prisão. Digo-te: não sairás dali, até pagares o último centavo.”( Lc, 12, 58-59).

Nesta parábola o Senhor Jesus ensina que, enquanto estivermos nesta vida devemos ter sempre uma atitude de reconciliação com os nossos irmãos de caminhada. Devemos sempre entrar “em acordo” com o próximo, pois caso contrário, ao fim da vida seremos entregues ao juíz ( Deus ), que por sua vez nos entregará ao executor ( seu anjo ) e este nos colocará na prisão ( purgatório), dali não sairemos até termos pago à justiça divina toda nossa dívida, “até o último centavo”. Mas um dia haveremos de sair. A condenação neste caso não é eterna. Ver também Mt 5, 21-26 e 18, 23-35.
- See more at: http://www.lepanto.com.br/catolicismo/apologetica-catolica/o-purgatorio-nas-sagradas-escrituras/#sthash.OrpPhWMs.dpuf .Neste site vc encontra a catequese sobre purgatório, caso queira tirar dúvidas. Abraços, Rosimar www.lepanto.com.br/catolicismo/apologetica-catolica/o-purgatorio/#sthash.GDFfeBw3.dpuf
CRISTIANO MATOS disse...
ME CHAMO CRISTIANO SOU CATÓLICO E AMO A TRADIÇÃO DA NOSSA IGREJA E EU GOSTARIA DE SABER A RESPEITO DE UMA IMAGEM QUE COMPARTILHEI DIZENDO: "O PRÍINCIPE DESTE MUNDO IGNOROU A VIRGINDADE DE MARIA E O SEU PARTO, DA MESMA FORMA A MORTE DO SENHOR: TRÊS MISTÉRIOS PROEMINENTES QUE SE REALIZARAM NO SILÊNCIO DE DEUS..

 SALVE MARIA! MARIA PASSA NA FRENTE AJUDA-NOS NA FÉ...

 Vamos ao conhecimento da Igreja sobre essa perícope: “Ora, tal motivo de exaltação (que Jesus fez) se aplica eminentemente a Maria Santíssima, que, sem dúvida, recebeu a graça de se tornar Mãe do Verbo encarnado, porque primeiramente se mostrou em tudo fiel serva do Senhor; diz Santo Agostinho: ‘Mais feliz é Maria por ter vivido inteiramente a fé do Messias do que por ter concebido a carne do Messias’(Ed. Migne Lat. 40,398). À Luz deste princípio, entendam-se as palavras de Jesus: o Senhor quer erguer a estima a Maria sobre o aspecto mais digno e rico que a Mãe de Deus possa apresentar à consideração dos cristãos” (D. Estevão Bettencourt, OSB, Curso sobre parábolas e páginas difíceis dos Evangelhos, mód.10 pág.182). Jesus reponde que a verdadeira felicidade consiste em ouvir a Palavra de Deus e observá-la. Logicamente não excluiu sua Mãe, mas mostra que a verdadeira superioridade dela está no fato de ter sido uma mulher de fé: “Bem aventurada aquela que acreditou” (Lc 1,45); “E sua mãe conservava no coração todas essas coisas” (Lc 2,51).

A honra à Maria deve ser dada primeiramente por causa de sua fé e depois por causa da gestação divina. Afinal, ela só ficou grávida do Senhor porque acreditou. Quando a Igreja nos põe Maria como exemplo a ser imitado, claro que não é o exemplo de ser Mãe do Filho de Deus que deveremos imitar (pois isso nos será impossível!), mas é o exemplo da fé, da confiança em Deus que a jovem Maria tinha. E é isso que o Senhor quer demonstrar.  Perceba que Ele não disse que Maria não era bem-aventurada, mas disse que antes, bem-aventurados são os que ouvem a Palavra de Deus e a guardam. Maria é bem aventurada duas vezes: primeiro porque acreditou (cf. Lc 1,45), segundo porque deu à luz o Filho de Deus (cf. Lc 11,27).

“O nó da desobediência de Eva foi desfeito pela obediência de Maria; o que a virgem Eva ligou pela incredulidade a virgem Maria desligou pela fé” (Santo Irineu, Catecismo da Igreja Católica, § 494).

Sobre a pessoa de Jesus Cristo


Concílio Ecumênico de Calcedônia (451):

“ Na linha dos Santos Padres, ensinamos unanimemente a confessar um só e mesmo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, o mesmo perfeito em divindade e perfeito em humanidade, o mesmo verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, composto de uma alma racional e de um corpo, consubstancial ao Pai segundo a divindade, consubstancial a nós segundo a humanidade, ‘semelhante a nós em tudo, com exceção do pecado’ (Hb 4, 15); gerado do Pai antes de todos os séculos segundo a divindade, e nesses últimos dias, para nós e para a nossa salvação, nascido da Virgem Maria, Mãe de Deus, segundo a humanidade. “Um só e mesmo Cristo, Senhor, Filho Único, que devemos reconhecer em duas naturezas, sem confusão, sem mudanças, sem divisão, sem separação. A diferença de naturezas não é de modo algum suprimida pela sua união, mas antes as propriedades de cada uma são salvaguardadas e reunidas em uma só pessoa e uma só hipóstase” (DS 301´302). 


 “Ó Filho Único e Verbo de Deus, sendo imortal, vos dignastes pela nossa salvação encarnar´vos da Santa Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, vós que sem mudança vos tornastes homem e fostes crucificado, ó Cristo Deus, que pela vossa morte esmagastes a morte, sois Um na Santíssima Trindade, glorificado com o Pai e o Espírito Santo, salvai´nos!” (Tropário “O monoghenis”) Santo Inácio de Antioquia (†107) disse que: “ O príncipe deste mundo ignorou a virgindade de Maria e o seu parto, da mesma forma que a Morte do Senhor Jesus: três mistérios proeminentes que se realizaram no silêncio de Deus”



A VIRGEM MARIA
1 - Dogma da Maternidade Divina – é Mãe de Deus
§495 – Denominada nos Evangelhos “a Mãe de Jesus” (Jo 2,1; 19,25; Mt 13, 55), Maria é aclamada, sob o impulso do Espírito, desde antes do nascimento de seu Filho, como “a Mãe de meu Senhor” (Lc 1,43). Com efeito, Aquele que ela concebeu do Espírito Santo como homem e que se tornou verdadeiramente seu Filho segundo a carne não é outro que o Filho eterno do Pai, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade. A Igreja confessa que Maria é verdadeiramente Mãe de Deus (Theotókos, DS 251).
Maria – Predestinada a ser Mãe do Verbo encarnado
§488 – “Deus enviou Seu Filho” (Gl 4,4), mas para “formar-lhe um corpo” (Hb 10,5), quis a livre cooperação de uma criatura. Por isso, desde toda a eternidade, Deus escolheu, para ser a Mãe de Seu Filho, uma filha de Israel, uma jovem judia de Nazaré na Galiléia, “uma virgem desposada com um varão chamado José, da casa de Davi, e o nome da virgem era Maria” (Lc 1,26-27):
“Quis o Pai das misericórdias que a Encarnação fosse precedida pela aceitação daquela que era predestinada a ser Mãe de seu Filho, para que, assim como uma mulher contribuiu para a morte, uma mulher também contribuísse para a vida” (LG 56, 61).
Gen 3, 15 – “Porei ódio entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu ferirás o calcanhar.”
S. Luiz de Montfort afirma: “Deus Pai ajuntou todas as águas e denominou-as mar; reuniu todas as graças e denominou-as Maria.
2 - Maria - Imaculada Conceição
§490 - Para ser a Mãe do Salvador , Maria “foi enriquecida por Deus com dons dignos para tamanha função” (LG 56). No momento da Anunciação o anjo Gabriel a saúda como “cheia de graça” (Lc 1,28).
§491 - Ao longo dos séculos a Igreja tomou consciência de que Maria, “cumulada de graça” por Deus (Lc 1,28 ), foi redimida desde a concepcão. É isto que confessa o dogma da Imaculada Conceição, proclamado em 1854 pelo Papa Pio IX:
“A beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua Conceição, por singular graça e privilégio de Deus onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha de pecado original” (DS 2803).
Os Padres da Tradição oriental chamam a Mãe de Deus “a toda santa” (“Pan-hagia”), celebram-na como “imune de toda mancha de pecado, tendo sido plasmada pelo Espírito Santo, e formada como uma nova criatura” (LG 53). Pela graça de Deus, Maria permaneceu pura de todo pecado pessoal ao longo de toda a sua vida.
3 – Dogma da Virgindade Perpétua
496 – Desde as primeiras formulações da fé (DS 10-64), a Igreja confessou que Jesus foi concebido exclusivamente pelo poder do Espírito Santo no seio da Virgem Maria, afirmando também o aspecto corporal deste evento: Jesus foi concebido “do Espírito Santo, sem sêmen” (Conc. de Latrão, DS 503). Os padres vêem na conceição virginal o sinal (Is 7,14) de que foi verdadeiramente o Filho de Deus que veio numa humanidade como a nossa:
Sto. Inácio de Antioquia (†107): “Estais firmemente convencidos acerca de Nosso Senhor, que é verdadeiramente da raça de Davi segundo a carne (Rm 1,3), Filho de Deus segundo a vontade e o poder de Deus (Jo 1, 3), verdadeiramente nascido de uma virgem... ele foi verdadeiramente pregado, na sua carne, [à cruz] por nossa salvação sob Pôncio Pilatos... ele sofreu verdadeiramente, como também ressuscitou verdadeiramente (Carta aos erminenses I-II)”.
“O que foi gerado nela vem do Espírito Santo”, diz o anjo a José acerca de Maria, sua noiva (Mt 1,20). A Igreja vê aí o cumprimento da promessa divina dada pelo profeta Isaías: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho” (Is 7,14, segundo a tradução grega de Mt 1,23).
“O príncipe deste mundo ignorou a virgindade de Maria e o seu parto, da mesma forma que a Morte do Senhor: três mistérios proeminentes que se realizaram no silêncio de Deus” (S. Inácio de Antioquia, Ad Eph. 19,1)
§499 – O aprofundamento de sua fé na maternidade virginal levou a Igreja a confessar a virgindade real e perpétua de Maria (DS 427), mesmo no parto do Filho de Deus feito homem (DS 291;294; 442; 503;571; 1880). Com efeito, o nascimento de Cristo “não lhe diminuiu, mas sagrou a integridade virginal” de sua mãe (LG 57). A Liturgia da Igreja celebra Maria como a “Aeiparthenos” “sempre virgem” (LG 52).
Santo Agostinho: “Maria permaneceu Virgem concebendo seu Filho, Virgem ao dá-lo à luz, Virgem ao carregá-lo, Virgem ao amamentá-lo de seu seio, Virgem sempre” ( Serm.,186,1: PL 38, 999).
§500 – A isto objeta-se por vezes que a Escritura meninos irmãos e irmãs de Jesus (Mc 3, 31-35; 6,31; 1 Cor 9,5; Gl 1,19). A Igreja sempre entendeu que essas passagens não designam outros filhos da Virgem Maria: com efeito, Tiago e José, “irmãos de Jesus” (Mt 13,55), são os filhos de uma Maria (de Cléofas) discípula de Cristo (Mt 27, 56) que significativamente é designada como “a outra Maria” (Mt 28,1). Trata-se de parentes próximos de Jesus, consoante uma expressão conhecida do Antigo Testamento (Gn 13,8; 14,16; 29,15, etc.).
§503 – A virgindade de Maria manifesta a iniciativa absoluta de Deus na Encarnação. Jesus tem um só Pai: Deus (Lc 2, 48-49).
Maria respondeu com a “obediência da fé” (Rm 1,5 ), certa que “nada é impossível a Deus”: “Eu sou a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a sua palavra” (Lc 1,37-38 ).
S. Ireneu, “obedecendo, se fez causa de salvação, tanto para si quanto para todo o gênero humano” (Adv. haer. 3, 22,4).
“O nó da desobediência de Eva foi desfeito pela obediência de Maria; o que a virgem Eva ligou pela incredulidade, a virgem Maria desligou pela fé” (idem). Comparando Maria com Eva chamam-na de “mãe dos viventes”; e com frequência afirmam: “veio a morte por Eva e a vida por Maria” (LG 56).
4 – Dogma da Assunção ao Céu
§974 – Depois de encerrar o curso de sua vida terrestre, a Santíssima Virgem Maria foi elevada em corpo e alma à glória do Céu, onde já participa da glória da ressurreição do seu Filho, antecipando a ressurreição de todos os membros de seu corpo.
§966 - “Finalmente, a Imaculada Virgem, preservada imune de toda mancha da culpa original, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celeste. E, para que mais plenamente estivesse conforme a seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte, foi exaltada pelo Senhor como Rainha do universo” (LG 59; Pio XII, proclamação do dogma da Assunção, em 1950).
A Assunção da Virgem Maria é uma participação singular na Ressurreição de seu Filho e uma antecipação da ressurreição dos outros cristãos:
“Em vosso parto, guardaste a virgindade, na vossa dormição não deixastes o mundo, ó mãe de Deus: fostes juntar-vos à fonte da vida, vós que concebestes o Deus vivo e, por vossas orações, livrareis as nossas almas da morte” (Liturgia bizantina, Tropário da festa da Dormição).
5 - Maria - Mãe na ordem da graça
§968 - “De modo inteiramente singular, pela obediência, fé, esperança e ardente caridade ela cooperou na obra do Salvador para a restauração da vida sobrenatural das almas. Por este motivo ela se tornou para nós mãe na ordem da graça” (LG 61).
§969 - “Assunta aos céus, não abandonou este múnus salvífico, mas por sua múltlipa intercessão prossegue em granjear-nos os dons da salvação eterna. (...) Por isso, a bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de advogada, auxiliadora, protetora, medianeira” (LG 62).
6 - Maria - medianeira das graças
§970 - “A missão materna de Maria em favor dos homens de modo algum obscurecem nem diminuiu a mediação única de Cristo; pelo contrário, até ostenta sua potência, pois todo o salutar influxo da bem-aventurada Virgem (...) deriva dos superabundantes méritos de Cristo, estriba-se na sua mediação, dela depende inteiramente e dela aufere toda a sua força” (LG 60).
“Com efeito, nenhum criatura jamais pode ser colocada no mesmo plano que o Verbo encarnado e Redentor. Mas da mesma forma que o sacerdócio de Cristo é participado de vários modos seja pelos ministros seja pelo povo fiel, e da mesma forma que a indivisa bondade de Deus é realmente difundida das criaturas de modos diversos, assim também a única mediação do Redentor não exclui, senão que antes suscita nas criaturas uma variegada cooperação que participa de uma única fonte” (LG 62).
“Cremos que a Santíssima Mãe de Deus, nova Eva, Mãe da Igreja, continua no Céu sua função materna em relação aos membros de Cristo” (Credo do Povo de Deus, Paulo VI, 15)
Santo Afonso de Ligório:
“Deus quer que pelas mãos de Maria nos cheguem todas as graças... A ninguém isso pareça contrário à sã teologia. Pois Santo Agostinho, autor dessa proposição, estabelece como sentença, geralmente aceita, que Maria tem cooperado por sua caridade para o nascimento espiritual de todos os membros da Igreja” (GM, p. 15).
São Bernardo:
“Tal é a vontade de Deus que quis que tenhamos tudo por Maria. Se, portanto, temos alguma esperança, alguma graça, algum dom salutar, saibamos que isto nos vem por suas mãos”.
“Eras indigno de receber as graças divinas: por isso foram dadas a Maria a fim de que por ela recebesses tudo o que terias” (idem).
São Bernardino de Sena:
“Todos os dons virtudes e graças do Espírito Santo são distribuídos pelas mãos de Maria, a quem ela quer, quando quer, como quer, e quanto quer” (Tvd, p. 137).
Santo Efrém, († 373):
“Minha Santíssima Senhora, Santa Mãe de Deus, cheia de graças e favores divinos, Distribuidora de todos os bens! Vós sois, depois da Santíssima Trindade, a Soberana de todos; depois do Medianeiro, a Medianeira do Universo, Ponte do mundo inteiro para o céu. Olhai benigna para minha fé e meu desejo que me foram inspirados por Deus” (VtMM, p. 97).
São Boaventura (1218-1274), bispo e doutor da Igreja:
“Deus depositou a plenitude de todo o bem em Maria, para que nisto conhecêssemos que tudo que temos de esperança, graça e salvação, dela deriva até nós” (VtMM, p. 101).
Santo Alberto Magno:
“É anunciada à Santíssima Virgem tal plenitude de graça, que se tornou por isso a fonte e o canal de transmissão de toda a graça a todo o gênero humano” (idem).
São Pedro Canísio (1521-1597), doutor da Igreja:
“O Filho atenderá Sua Mãe e o eterno Pai ouvirá Seu próprio Filho: eis o fundamento de toda nossa esperança” (idem).
São Roberto Belarmino (1542-1621), bispo e doutor da Igreja:
“Todos os dons, todas as graças espirituais que por Cristo, como cabeça, descem para o corpo, passam por Maria que é como o colo desse corpo místico” (VtMM, p. 102).
São Luiz Monfort:
“Reconhecemo-nos indignos e incapazes de, por nós mesmos, aproximar-nos de Sua Majestade infinita; e por isso servimo-nos da intercessão da Santíssima Virgem. Além disso é uma prática de grande humildade, virtude que Deus ama acima de todas as outras.
7 - Maria – Mãe da Igreja
§964 - “A bem-aventurada Virgem avançou na sua peregrinação de fé, manteve fielmente sua união com seu Filho até à cruz, onde esteve presente não sem desígnio divino, sofreu intensamente junto com seu unigênito. E com ânimo materno se associou ao seu sacrifício, consentindo com amor na imolação da vítima por ela gerada. Finalmente, pelo próprio Jesus moribundo na cruz foi dada como mãe ao discípulo com estas palavras: “Mulher, eis aí teu filho” (Jo 19,26-27)” (LG 58).
8 - Maria – seu Culto na Igreja
§971 - “Todas as gerações me chamarão bem aventurada”(Lc 1,48). “A piedade da Igreja para com a Santíssima Virgem é intrínseca ao culto cristão” (MC 56).
A Santíssima Virgem “é legitimamente honrada com um culto especial pela Igreja [hiper dulia]. Com efeito, desde os remotíssimos tempos a bem aventurada Virgem é venerada sob o título de ‘Mãe de Deus’ sob cuja proteção os fiéis se refugiam suplicantes em todos os seus perigos e necessidades. (...) Este culto (...)embora seja inteiramente singular, difere essencialmente do culto de adoração que se presta ao Verbo encarnado e igualmente ao Pai e ao Espírito Santo, mas favorece poderosamente” (LG 66) este culto encontra sua expressão nas festas litúrgicas dedicadas à Mãe de Deus (SC 103) e na oração mariana, tal como o Santo Rosário, resumo de todo o Evangelho” (MC 42).
Coroa de Glórias da Virgem Maria – S. Luiz de Montfort
Credo, Pai Nosso
1 – Imaculada Conceição
2 – Virgem Perpétua
3 – Mãe de Deus
4 – Filha Predileta do Pai

Pai Nosso
5 – Esposa do Espírito Santo
6 – A mais humilde a quem Jesus se submeteu
7 – Esmaga a cabeça da Serpente
8 – Medianeira de todas as graças

Pai Nosso
9- Aos pés da Cruz; mãe da Igreja
10 – Assunta ao Céu
11 – Coroada no Céu como Rainha
12 – Por todas as honras e glórias mais numerosas que as estrelas



Foto: Deus te abençoe sempre.
Reze por mim também. Ok?

http://youtu.be/wjhF3Ko21uc