PALAVRA DE DEUS- JESUS E OS DEZ MANDAMENTOS
1. O primeiro mandamento diz:
“não terá outros deuses diante de mim.” Êxodo 20:3
O que Jesus disse:
“Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.” Mateus 4:10
2. O segundo mandamento diz:
“Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.” – Êxodo 20:4
O que Jesus disse:
“Ninguém pode servir a dois senhores” – Lucas 16:13
3. O terceiro mandamento diz:
“Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão;” – Êxodo 20:7
O que Jesus disse:
“de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus;” – Mateus 5:34
4. O quarto mandamento diz:
“Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.” – Êxodo 20:8-10
O que Jesus disse:
“O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. Pelo que o Filho do homem até do sábado é Senhor.” – Marcos 2:27-28
5. O quinto mandamento diz:
“Honra a teu pai e a tua mãe” – Êxodo 20:12
O que Jesus disse:
…E, estendendo a mão na direção dos discípulos, afirmou: “Eis minha mãe e meus irmãos. 50Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe” Mateus 12,49
6. O sexto mandamento diz:
“Não matarás” – Êxodo 20:13
O que Jesus disse:
“aquele que se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo” – Mateus 5:22
7. O sétimo mandamento diz:
“Não adulterarás” – Êxodo 20:14
O que Jesus disse:
“aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.” – Mateus 5:28
8. O oitavo mandamento diz:
“Não roubarás” – Êxodo 20:15
O que Jesus disse:
“e ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa;” – Mateus 5:40
9. O nono mandamento diz:
“Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” – Êxodo 20:16
O que Jesus disse:
“Digo-vos, pois, que de toda palavra fútil que os homens disserem, hão de dar conta no dia do juízo.” – Mateus 12:36
10. O décimo mandamento diz:
“Não cobiçarás…” – Êxodo 20:17
O que Jesus disse:
“Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui.” – Lucas 12:15.
EM RESUMO :
1°) AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS
2°) NÃO TOMAR SEU SANTO NOME EM VÃO
3°) GUARDAR DOMINGOS E FESTAS DE GUARDA
4°) HONRAR PAI E MÃE
5°) NÃO MATAR
6°) NÃO PECAR CONTRA A CASTIDADE
7°) NÃO ROUBAR
8°) NÃO LEVANTAR FALSO TESTEMUNHO
9°) NÃO DESEJAR A MULHER DO PRÓXIMO
l0°) NÃO COBIÇAR AS COISAS ALHEIAS
No dia da Vida Consagrada, o Papa Francisco recordou que Jesus é única estrada a ser percorrida com perseverança
André Cunha
Da redação
Da redação
Na festa da Apresentação do Senhor, celebrada nesta segunda-feira, 2, o Papa Francisco presidiu à Missa na Basílica de São Pedro, por ocasião do Dia da Vida Consagrada.
Um rito de bênção das velas deu início à celebração que contou com a presença de inúmeros cardeais, sacerdotes, religiosos e religiosas, seminaristas e fiéis leigos.
Destacando a figura de Maria, também celebrada hoje com o título de Nossa Senhora das Candeias, o Papa Francisco disse na homilia, que a Virgem é como uma escada em que o Filho de Deus desce até os homens.
No Evangelho do dia, Maria vai ao Templo de Jerusalém para apresentar Jesus, como mandava a antiga tradição judaica onde todo primogênito deveria ser consagrado a Deus. Sobre esse episódio, o Papa disse que, embora Maria levasse Jesus nos braços, era antes o Filho de Deus que ia à frente mostrando o caminho.
“Jesus percorreu a nossa estrada, e mostrou-nos um novo caminho, um ‘novo e vivo caminho’ (cf. Hb 10:20) que é Ele próprio. Também a nós, consagrados, Ele abriu a estrada. Ele é a única estrada que devemos percorrer com perseverança”, disse o Papa.
Obediência e rebaixamento
Segundo o Pontífice, quem segue Jesus, – que não veio fazer Sua vontade – deve tomar a via da obediência, assumindo a Vontade do Pai, até a aniquilação, a humilhação de si mesmo. “Para nós consagrados, progredir significa rebaixar-se no serviço, abaixar-se, fazer-se servo para servir”, sublinhou.
A alegria evangélica, de acordo com Francisco, é consequência do caminho de rebaixamento feito com Jesus. “Quando estamos tristes, quando reclamamos, faria bem perguntar-nos: como estamos vivendo essa kenótica [doutrina que Cristo ensinou]”, sugeriu Francisco.
Sobre o abastecimento e a renovação da vida consagrada, o Papa disse que acontece por meio de um grande amor às regras e da “escuta dos anciãos”, que nas congregações religiosas, institutos e novas comunidades são representados pelos superiores.
Ao final da homilia, o Papa rezou segundo o que disse no começo da reflexão: “Nós, também, hoje, como Maria e como Simeão, queremos levar Jesus em seus braços, para que Ele encontre com o seu povo, e certamente vamos chegar, se entrar no mistério que é o mesmo Jesus a nos conduzir. Nós levamos Jesus, mas somos guiados por Ele. É assim que devemos ser: guias guiados”, concluiu o Papa.
HOMILIA PAPA FRANCISCO DIZ QUE:
Paulo VI soube dar a Deus o que é de Deus, diz Papa Francisco
Em homilia, Santo Padre destacou coragem de Paulo VI e dedicação de sua vida para continuar a missão de Cristo
Jéssica Marçal
Da Redação
Da Redação
Neste domingo, 19, o Papa Francisco celebrou a Missa na Praça São Pedro no fechamento da 3ª Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, com o rito de beatificação do Papa Paulo VI. Na homilia, Francisco destacou a coragem do beato e seu incansável apostolado, sabendo dar a Deus o que é de Deus.
Francisco agradeceu pelo humilde e profético testemunho que Paulo VI deu a Cristo e à Igreja. Segundo ele, é nesta humildade que resplandece a grandeza do beato, que soube reger a barca de Pedro com alegria e confiança no Senhor.
“Verdadeiramente Paulo VI soube ‘dar a Deus o que é de Deus’, dedicando toda a sua vida a este ‘dever sacro, solene e gravíssimo: continuar no tempo e dilatar sobre a terra a missão de Cristo’, amando a Igreja e guiando-a para ser ‘ao mesmo tempo mãe amorosa de todos os homens e medianeira de salvação’”.
O Papa explicou que “dar a Deus o que é de Deus” significa reconhecer e professar, diante de qualquer tipo de poder, que só Deus é o Senhor do homem. Significa abrir-se à vontade de Deus e a Ele dedicar a vida, cooperando para o seu Reino de misericórdia, paz e amor.
“Aqui está a nossa verdadeira força, o fermento que faz levedar e o sal que dá sabor a todo o esforço humano contra o pessimismo predominante que o mundo nos propõe. Aqui está a nossa esperança, porque a esperança em Deus não é uma fuga da realidade, não é um álibi: é restituir diligentemente a Deus aquilo que Lhe pertence. É por isso que o cristão fixa o olhar na realidade futura, a realidade de Deus, para viver plenamente a existência – com os pés bem fincados na terra – e responder, com coragem, aos inúmeros desafios novos.”.
Segundo o Papa, isso foi visto ao longo das últimas duas semanas durante o Sínodo dos Bispos sobre família. Pastores e leigos de todo o mundo falaram na assembleia sinodal para ajudar as famílias de hoje a caminharem pela estrada do Evangelho, com o olhar fixo em Jesus.
Francisco pediu que o Espírito Santo, que iluminou os trabalhos sinodais desse período, continue acompanhando o caminho que prepara para o Sínodo Ordinário de 2015. “Semeamos e continuaremos a semear, com paciência e perseverança, na certeza de que é o Senhor que faz crescer tudo o que semeamos”.
EM ROMA
Papa celebrará Missa pelos 50 anos da reforma litúrgica
A reforma litúrgica começou com o Concílio Vaticano II, com o objetivo de proporcionar maior participação do povo cristão nas celebrações eucarísticas
Da redação, com Rádio Vaticano
As novas normas litúrgicas completam 50 anos no próximo dia 7 de março. Para lembrar a data, o Papa Francisco celebrará uma Missa na Paróquia romana de Todos os Santos, na Via Apia Nova (Roma), no mesmo dia 7, às 18h. A igreja é conhecida por ter recebido a primeira Missa em italiano, celebrada por Paulo VI em 1965.
O Concílio Vaticano II, precisamente com o seu primeiro documento, pôs em marcha a reforma da celebração litúrgica. Segundo o Papa Paulo VI, a finalidade é pastoral, para que a comunidade cristã possa participar com maior proveito na celebração do mistério de Cristo. E o motivo é que “a Liturgia compõe-se de uma parte imutável, por ser de instituição divina, e de partes sujeitas a modificações que, no decorrer do tempo, podem ou até devem variar, se porventura nelas se tiverem introduzido elementos que não correspondam tão bem à natureza íntima da mesma Liturgia ou se tenham tornado menos apropriados”, conforme consta no documento Sacrosanctum Concilium.
Em fevereiro, Papa reza pelos presos e casais separados
Francisco coloca como intenção de oração para esse mês a dignidade dos reclusos e o acolhimento aos casais que se separaram
Da Redação, com news.va
Neste mês de fevereiro, o Papa Francisco reza pela dignidade de todos os presos. Na intenção de oração universal, o Santo Padre pede que os reclusos, especialmente jovens, tenham a possibilidade de reconstruir sua vida com dignidade.
Já na intenção pela evangelização, a oração de Francisco é pelos casais separados. “Para que os casais que se separaram encontrem acolhimento e apoio na comunidade cristã”.
As intenções de oração do Papa para cada mês do ano são confiadas ao Apostolado de Oração, um caminho espiritual que a Igreja propõe a todos os cristãos para os ajudar a ser amigos e apóstolos de Jesus Ressuscitado na vida diária.
O apostolado é também uma rede mundial de oração a serviço dos desafios da humanidade e da missão da Igreja, expressos nas intenções mensais de oração do Papa. A iniciativa é seguida por fiéis em todo o mundo.
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Papa vai concluir congresso de rede mundial de escolas
No dia 5 de fevereiro, Francisco se encontra com participantes do Congresso do “Scholas Occurrentes” para encerrar as atividades do evento
Da Redação, com Rádio Vaticano
O Papa Francisco vai encerrar o IV Congresso Mundial Educativo de Scholas Occurrentes, instituição educativa para jovens, nesta quinta-feira, 5, no Vaticano. O evento, que começa hoje, tem como tema “Responsabilidade social e a inclusão” e conta com a participação de especialistas de 40 países.
O diretor mundial do Scholas Occurrentes, José María del Corral, explica que cada dia do Congresso terá uma temática específica relacionada com o esporte, a arte e a tecnologia. Esses são os três pilares da proposta do Scholas, uma rede mundial que já soma 400 mil escolas.
O impulso dessa iniciativa foi dado pelo próprio Papa, quando ainda era arcebispo de Buenos Aires, Argentina. Segundo José María, o que deu melhor resultado até agora foram, justamente, as experiências dessa época, quando a rede reunia crianças de escolas de religiões distintas.
“Ali, aprendiam o que era convivência real, o que eram os diferentes pontos de vista, as diferentes crenças e os projetos. Ali, construíam soluções a partir das dificuldades que eles tinham como o álcool, as drogas, a insegurança, a violência”, conta o diretor.
A organização ‘Scholas’ pretende estabelecer uma rede de contatos entre escolas de diversas culturas, de diversos continentes, de diversos países no âmbito da responsabilidade educativa para a juventude no mundo globalizado, promovendo o encontro de culturas e de religiões diversas.
É possível seguir as atividades do Congresso pela página oficial do Scholas Occurrentes na internet: www.scholasoccurrentes.org .
Conversando com estudantes por videoconferência, Francisco pediu que eles sonhem com o futuro sem abandonar a sabedoria dos idosos
Da Redação, com Rádio Vaticano
O Papa Francisco encontrou-se na tarde desta quinta-feira, 4, no Vaticano, com os participantes do III Congresso das “Scholas Occurrentes”. Esta é uma rede mundial de escolas para o encontro, nascida a partir do impulso de Bergoglio, e que reúne realidades educativas de culturas e religiões diferentes.
Francisco contou aos diretores da rede de escolas um episódio de sua infância, quando certa vez desrespeitou sua professora. Sua mãe foi chamada na escola e, ali, o pequeno Bergoglio teve que pedir desculpa pelo ato que cometeu – dando o caso por encerrado. Todavia, a cena foi diferente ao chegar em casa, pois Francisco teve que acertar as contas com sua mãe, sem a professora por perto.
Já hoje, disse o Papa, quando um filho é repreendido na escola, os pais querem processar os professores, resultado do pacto educativo que se rompeu. “Nesse sentido, é muito importante fortalecer os vínculos sociais, familiares e pessoais, porque todos – especialmente as crianças e os jovens – necessitam de um habitat realmente humano, em que encontrem as condições para seu desenvolvimento pessoal harmônico e para sua integração na sociedade”.
Durante a audiência, o Pontífice lançou a plataforma tecnológica de rede das “Scholas Occurrentes”, que prevê a possibilidade de usar as novas tecnologias para favorecer os encontros e as trocas entre estudantes e escolas de diferentes países. Neste contexto, o Papa participou de uma vídeoconferência com estudantes que aderiram à rede. Os jovens eram provenientes de El Salvador, África do Sul, Turquia europeia, Israel e Austrália, representando, assim, os cinco continentes. (Assista à videoconferência, em espanhol, ao final do texto)
Bate-papo com o Papa
O primeiro estudante, da Austrália, perguntou ao Papa como as Escolas podem avançar nesta comunicação e construir pontes. “Vocês – respondeu o Papa – podem fazer duas coisas opostas: construir pontes ou levantar muros. Os muros separam, dividem; as pontes aproximam. Portanto, continuar a comunicar. Comunicar experiências”:
Ao responder à segunda pergunta, vinda de Israel, Francisco destacou como os estudantes sabem comunicar em diferentes línguas e com a identidade da própria religião. Já o estudante da Turquia falou sobre paz e diálogo inter-religioso, perguntando ao Papa se o futuro será melhor ou pior.
“Os jovens não querem a guerra, querem a paz! E isto vocês devem gritar com o coração, de dentro: ‘Queremos a paz!’. Sabes onde está o futuro? Está no coração, está na tua mente e está em tuas mãos! (…) O futuro o tem os jovens! Porém atenção, jovens com duas qualidades: jovens com as asas e jovens com as raízes. Jovens que tenham asas para voar, para sonhar, para criar; e que tenham raízes para receber dos idosos o conhecimento que somente os maiores podem dar”.
Em seguida foi a vez de um estudante da África do Sul se dirigir a Francisco, falando do nascimento das ‘Scholas Occurrentes”. O Papa recordou que ‘Scholas’ nasceu em Buenos Aires como uma rede de escolas próximas para construir pontes entre as escolas da diocese.
“A juventude hoje tem necessidade de três pilares-chave: educação, esporte e cultura. Por isto ‘Scholas’ junta tudo: jogamos uma partida de futebol; se faz escola e se faz cultura. Educação, esporte e cultura. (…) Sigam em frente neste caminho da comunicação, de construir pontes e de buscar a paz através da educação, do esporte e da cultura”.
Neste ponto, Francisco fez uma advertência, pois também existe aquela comunicação que destroi. “Estejam bem atentos! Quando existem grupos que procuram a destruição, que buscam a guerra e que não sabem fazer um trabalho de equipe, defendam-se entre vocês como equipe, como grupo, defendendo-vos daqueles que querem ‘atomizar-vos’ e tirar-lhes a força do grupo”.
O Santo Padre concluiu exortando os jovens a não terem medo, a construírem pontes de paz, jogando em equipe para tornarem o futuro melhor. “Sonhem o futuro voando, mas não esqueçam a herança cultural, de sabedoria e religiosa que vos deixaram os anciãos. Em frente, com coragem! Construam o futuro!”.
Sobre a rede “Scholas”
A organização ‘Scholas’ pretende estabelecer uma rede de contatos entre escolas de diversas culturas, de diversos continentes, de diversos países no âmbito da responsabilidade educativa para a juventude no mundo globalizado, promovendo o encontro de culturas e de religiões diversas.
“Esta rede não pretende ser de escolas católicas ou especificamente cristãs, mas de religiões e culturas diferentes”, explicou o diretor da sala de imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi.
Assista à videoconferência:
Angelus com o Papa Francisco - 1/02/15
Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Tradução: Jéssica Marçal
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
O trecho evangélico deste domingo (cfr Mc 1, 21-28) apresenta Jesus que, com a sua pequena comunidade de discípulos, entra em Cafarnaum, a cidade onde vivia Pedro e que naqueles tempos era a maior da Galileia. E Jesus entra naquela cidade.
O Evangelista Marcos conta que Jesus, sendo aquele dia um sábado, foi à sinagoga e se colocou a ensinar (cfr v. 21). Isto faz pensar no primado da Palavra de Deus, Palavra a escutar, Palavra a acolher, Palavra a anunciar. Chegando a Cafarnaum, Jesus não adia o anúncio do Evangelho, não pensa na sistematização logística, certamente necessária, da sua pequena comunidade, não perde tempo com a organização. A sua preocupação principal é aquela de comunicar a Palavra de Deus com a força do Espírito Santo. E o povo na sinagoga fica admirado, porque Jesus “ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da Lei.” (v. 22).
O que significa “com autoridade”? Quer dizer que nas palavras humanas de Jesus se sentia toda a força da Palavra de Deus, sentia-se a autoridade própria de Deus, inspirador das Sagradas Escrituras. E uma das características da Palavra de Deus é que realiza aquilo que diz. Porque a Palavra de Deus corresponde à sua vontade. Em vez disso, nós, muitas vezes, pronunciamos palavras vazias, sem raiz ou palavras supérfluas, palavras que não correspondem à verdade. Em vez disso, a Palavra de Deus corresponde à verdade, é unidade com a sua vontade e realiza aquilo que diz. De fato, Jesus, depois de ter pregado, demonstra logo a sua autoridade libertando um homem, presente na sinagoga, que estava possuído pelo demônio (cfr Mc 1, 23-26). Propriamente a autoridade divina de Cristo tinha suscitado a reação de satanás, escondido naquele homem; Jesus, por sua vez, logo reconhece a voz do maligno e “o intimou: ‘Cala-te e sai dele!’” (v. 25). Com a força somente da sua palavra, Jesus liberta a pessoa do maligno. E ainda uma vez mais os presentes ficam admirados: “Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!” (v. 27). A Palavra de Deus cria em nós o estupor. Possui a força de nos fazer maravilhar.
O Evangelho é palavra de vida: não oprime as pessoas, ao contrário, liberta quantos são escravos de tantos maus espíritos deste mundo: o espírito da vaidade, o apego ao dinheiro, o orgulho, a sensualidade… O Evangelho muda o coração, muda a vida, transforma as inclinações ao mal em propósitos de bem. O Evangelho é capaz de mudar as pessoas! Portanto, é tarefa dos cristãos difundir por toda a parte a força redentora, tornando-se missionários e arautos da Palavra de Deus. Sugere isso também o mesmo trecho do dia que se conclui com uma abertura missionária e diz assim: “E a fama de Jesus logo se espalhou por toda a parte, em toda a região da Galileia” (v. 28). A nova doutrina ensinada com autoridade por Jesus é aquela que a Igreja leva no mundo, junto com os sinais eficazes da sua presença: o ensinamento com autoridade e a ação libertadora do Filho de Deus tornam-se as palavras de salvação e os gestos de amor da Igreja missionária. Lembrem-se sempre que o Evangelho tem a força de mudar a vida! Não se esqueçam disso. Essa é a Boa Nova, que nos transforma somente quando nós nos deixamos transformar por ela. Eis porque sempre peço que vocês tenham um contato cotidiano com o Evangelho, que o leiam todos os dias, um trecho, uma passagem, que o meditem e também o levem com vocês para onde forem: no bolso, na bolsa… Isso é, para se alimentarem todos os dias com esta fonte inexaurível de salvação. Não se esqueçam! Leiam um trecho do Evangelho todos os dias. É a força que nos muda, que nos transforma: muda a vida, muda o coração.
Invoquemos a materna intercessão da Virgem Maria, Aquela que acolheu a Palavra e a gerou para o mundo, para todos os homens. Que ela nos ensine a sermos ouvintes assíduos e anunciadores do Evangelho de Jesus.