quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

PALAVRA DE DEUS- JESUS E OS DEZ MANDAMENTOS

PALAVRA DE DEUS- JESUS E OS DEZ MANDAMENTOS
1. O primeiro mandamento diz:
“não terá outros deuses diante de mim.” Êxodo 20:3
O que Jesus disse:
“Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.” Mateus 4:10
2. O segundo mandamento diz:
“Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.” – Êxodo 20:4
O que Jesus disse:
“Ninguém pode servir a dois senhores” – Lucas 16:13
3. O terceiro mandamento diz:
“Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão;” – Êxodo 20:7
O que Jesus disse:
“de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus;” – Mateus 5:34
4. O quarto mandamento diz:
“Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.” – Êxodo 20:8-10
O que Jesus disse:
“O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. Pelo que o Filho do homem até do sábado é Senhor.” – Marcos 2:27-28
5. O quinto mandamento diz:
“Honra a teu pai e a tua mãe” – Êxodo 20:12
O que Jesus disse:
…E, estendendo a mão na direção dos discípulos, afirmou: “Eis minha mãe e meus irmãos. 50Pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe” Mateus 12,49
6. O sexto mandamento diz:
“Não matarás” – Êxodo 20:13
O que Jesus disse:
“aquele que se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo” – Mateus 5:22
7. O sétimo mandamento diz:
“Não adulterarás” – Êxodo 20:14
O que Jesus disse:
“aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.” – Mateus 5:28
8. O oitavo mandamento diz:
“Não roubarás” – Êxodo 20:15
O que Jesus disse:
“e ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa;” – Mateus 5:40
9. O nono mandamento diz:
“Não dirás falso testemunho contra o teu próximo” – Êxodo 20:16
O que Jesus disse:
“Digo-vos, pois, que de toda palavra fútil que os homens disserem, hão de dar conta no dia do juízo.” – Mateus 12:36
10. O décimo mandamento diz:
“Não cobiçarás…” – Êxodo 20:17
O que Jesus disse:
“Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui.” – Lucas 12:15.

EM RESUMO :
1°) AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS 
2°) NÃO TOMAR SEU SANTO NOME EM VÃO
3°) GUARDAR DOMINGOS E FESTAS DE GUARDA
4°) HONRAR PAI E MÃE
5°) NÃO MATAR
6°) NÃO PECAR CONTRA A CASTIDADE 
7°) NÃO ROUBAR
8°) NÃO LEVANTAR FALSO TESTEMUNHO 
9°) NÃO DESEJAR A MULHER DO PRÓXIMO
l0°) NÃO COBIÇAR AS COISAS ALHEIAS

Muita coisa acontecendo RCC- O Encontro Foi maravilhoso é a volta do 1º Amor ,Viva Jesus Cristo e Salve Maria!





RCC Brasília/DF adicionou 18 novas fotos ao álbum:ENF 2015 — em Aparecida Do Norte - SP
Servos da Renovação Carismática/DF no Encontro Nacional de Formação 2015. Momentos únicos, momentos maravilhosos e revigorantes a todos. Vários testemunhos para a honra e glória do Senhor.

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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Varias Catequese do meu amado PapaFrancisco. Acolher Jesus na família, pede Papa na catequese



MISSA PELO DIA DA VIDA CONSAGRADA

Jesus é nossa única estrada, diz Papa aos cristãos consagrados





No dia da Vida Consagrada, o Papa Francisco recordou que Jesus é única estrada a ser percorrida com perseverança
André Cunha
Da redação
Na festa da Apresentação do Senhor, celebrada nesta segunda-feira, 2, o Papa Francisco presidiu à Missa na Basílica de São Pedro, por ocasião do Dia da Vida Consagrada.
Um rito de bênção das velas deu início à celebração que contou com a presença de inúmeros cardeais, sacerdotes, religiosos e religiosas, seminaristas e fiéis leigos.
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Após o rito de bênção das velas, o Clero seguiu em procissão rumo ao altar central da Basílica vaticana / Foto: Reprodução CTV
Destacando a figura de Maria, também celebrada hoje com o título de Nossa Senhora das Candeias, o Papa Francisco disse na homilia, que a Virgem é como uma escada em que o Filho de Deus desce até os homens.
No Evangelho do dia, Maria vai ao Templo de Jerusalém para apresentar Jesus, como mandava a antiga tradição judaica onde todo primogênito deveria ser consagrado a Deus. Sobre esse episódio, o Papa disse que, embora Maria levasse Jesus nos braços, era antes o Filho de Deus que ia à frente mostrando o caminho.
“Jesus percorreu a nossa estrada, e mostrou-nos um novo caminho, um ‘novo e vivo caminho’ (cf. Hb 10:20) que é Ele próprio. Também a nós, consagrados, Ele abriu a estrada. Ele é a única estrada que devemos percorrer com perseverança”, disse o Papa.
Obediência e rebaixamento
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“Jesus percorreu a nossa estrada, e mostrou-nos um novo caminho, um ‘novo e vivo caminho’ (cf. Hb 10:20) que é Ele próprio”, disse o Papa / Foto: Reprodução CTV
Segundo o Pontífice, quem segue Jesus, – que não veio fazer Sua vontade – deve tomar a via da obediência, assumindo a Vontade do Pai, até a aniquilação, a humilhação de si mesmo. “Para nós consagrados, progredir significa rebaixar-se no serviço, abaixar-se, fazer-se servo para servir”, sublinhou.
A alegria evangélica, de acordo com Francisco, é consequência do caminho de rebaixamento feito com Jesus. “Quando estamos tristes, quando reclamamos, faria bem perguntar-nos: como estamos vivendo essa kenótica [doutrina que Cristo ensinou]”, sugeriu Francisco.
Sobre o abastecimento e a renovação da vida consagrada, o Papa disse que acontece por meio de um grande amor às regras e da “escuta dos anciãos”, que nas congregações religiosas, institutos e novas comunidades são representados pelos superiores.
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Religiosos participam de Missa no Dia da Vida Consagrada, na Basílica de São Pedro / Foto: Reprodução CTV
Ao final da homilia, o Papa rezou segundo o que disse no começo da reflexão: “Nós, também, hoje, como Maria e como Simeão, queremos levar Jesus em seus braços, para que Ele encontre com o seu povo, e certamente vamos chegar, se entrar no mistério que é o mesmo Jesus a nos conduzir. Nós levamos Jesus, mas somos guiados por Ele. É assim que devemos ser: guias guiados”, concluiu o Papa.

HOMILIA  PAPA FRANCISCO DIZ QUE:

Paulo VI soube dar a Deus o que é de Deus, diz Papa Francisco

Em homilia, Santo Padre destacou coragem de Paulo VI e dedicação de sua vida para continuar a missão de Cristo
Jéssica Marçal
Da Redação
Visão parcial da Praça São Pedro durante a Missa de beatificação de Paulo VI / Foto: Reprodução CTV
Visão parcial da Praça São Pedro durante a Missa de beatificação de Paulo VI / Foto: Reprodução CTV
Neste domingo, 19, o Papa Francisco celebrou a Missa na Praça São Pedro no fechamento da 3ª Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, com o rito de beatificação do Papa Paulo VI. Na homilia, Francisco destacou a coragem do beato e seu incansável apostolado, sabendo dar a Deus o que é de Deus.
Francisco agradeceu pelo humilde e profético testemunho que Paulo VI deu a Cristo e à Igreja. Segundo ele, é nesta humildade que resplandece a grandeza do beato, que soube reger a barca de Pedro com alegria e confiança no Senhor.
“Verdadeiramente Paulo VI soube ‘dar a Deus o que é de Deus’, dedicando toda a sua vida a este ‘dever sacro, solene e gravíssimo: continuar no tempo e dilatar sobre a terra a missão de Cristo’, amando a Igreja e guiando-a para ser ‘ao mesmo tempo mãe amorosa de todos os homens e medianeira de salvação’”.
Francisco durante a homilia na beatificação de Paulo VI / Foto: Reprodução CTV
Francisco durante a homilia na beatificação de Paulo VI / Foto: Reprodução CTV
O Papa explicou que “dar a Deus o que é de Deus” significa reconhecer e professar, diante de qualquer tipo de poder, que só Deus é o Senhor do homem. Significa abrir-se à vontade de Deus e a Ele dedicar a vida, cooperando para o seu Reino de misericórdia, paz e amor.
“Aqui está a nossa verdadeira força, o fermento que faz levedar e o sal que dá sabor a todo o esforço humano contra o pessimismo predominante que o mundo nos propõe. Aqui está a nossa esperança, porque a esperança em Deus não é uma fuga da realidade, não é um álibi: é restituir diligentemente a Deus aquilo que Lhe pertence. É por isso que o cristão fixa o olhar na realidade futura, a realidade de Deus, para viver plenamente a existência – com os pés bem fincados na terra – e responder, com coragem, aos inúmeros desafios novos.”.
Segundo o Papa, isso foi visto ao longo das últimas duas semanas durante o Sínodo dos Bispos sobre família. Pastores e leigos de todo o mundo falaram na assembleia sinodal para ajudar as famílias de hoje a caminharem pela estrada do Evangelho, com o olhar fixo em Jesus.
Francisco pediu que o Espírito Santo, que iluminou os trabalhos sinodais desse período, continue acompanhando o caminho que prepara para o Sínodo Ordinário de 2015. “Semeamos e continuaremos a semear, com paciência e perseverança, na certeza de que é o Senhor que faz crescer tudo o que semeamos”.


EM ROMA

Papa celebrará Missa pelos 50 anos da reforma litúrgica



A reforma litúrgica começou com o Concílio Vaticano II, com o objetivo de proporcionar maior participação do povo cristão nas celebrações eucarísticas
Da redação, com Rádio Vaticano
As novas normas litúrgicas completam 50 anos no próximo dia 7 de março. Para lembrar a data, o Papa Francisco celebrará uma Missa na Paróquia romana de Todos os Santos, na Via Apia Nova (Roma), no mesmo dia 7, às 18h. A igreja é conhecida por ter recebido a primeira Missa em italiano, celebrada por Paulo VI em 1965.
O Concílio Vaticano II, precisamente com o seu primeiro documento, pôs em marcha a reforma da celebração litúrgica. Segundo o Papa Paulo VI, a finalidade é pastoral, para que a comunidade cristã possa participar com maior proveito na celebração do mistério de Cristo. E o motivo é que “a Liturgia compõe-se de uma parte imutável, por ser de instituição divina, e de partes sujeitas a modificações que, no decorrer do tempo, podem ou até devem variar, se porventura nelas se tiverem introduzido elementos que não correspondam tão bem à natureza íntima da mesma Liturgia ou se tenham tornado menos apropriados”, conforme consta no documento Sacrosanctum Concilium.

Em fevereiro, Papa reza pelos presos e casais separados



Francisco coloca como intenção de oração para esse mês a dignidade dos reclusos e o acolhimento aos casais que se separaram
Da Redação, com news.va
Papa reza por reclusos e casais separados / Foto: Arquivo - L'Osservatore Romano
Papa reza por reclusos e casais separados / Foto: Arquivo – L’Osservatore Romano
Neste mês de fevereiro, o Papa Francisco reza pela dignidade de todos os presos. Na intenção de oração universal, o Santo Padre pede que os reclusos, especialmente jovens, tenham a possibilidade de reconstruir sua vida com dignidade.
Já na intenção pela evangelização, a oração de Francisco é pelos casais separados. “Para que os casais que se separaram encontrem acolhimento e apoio na comunidade cristã”.
As intenções de oração do Papa para cada mês do ano são confiadas ao Apostolado de Oração, um caminho espiritual que a Igreja propõe a todos os cristãos para os ajudar a ser amigos e apóstolos de Jesus Ressuscitado na vida diária.
O apostolado é também uma rede mundial de oração a serviço dos desafios da humanidade e da missão da Igreja, expressos nas intenções mensais de oração do Papa. A iniciativa é seguida por fiéis em todo o mundo.



Papa vai concluir congresso de rede mundial de escolas




No dia 5 de fevereiro, Francisco se encontra com participantes do Congresso do “Scholas Occurrentes” para encerrar as atividades do evento
Da Redação, com Rádio Vaticano
O Papa Francisco vai encerrar o IV Congresso Mundial Educativo de Scholas Occurrentes, instituição educativa para jovens, nesta quinta-feira, 5, no Vaticano. O evento, que começa hoje, tem como tema “Responsabilidade social e a inclusão” e conta com a participação de especialistas de 40 países.
O diretor mundial do Scholas Occurrentes, José María del Corral, explica que cada dia do Congresso terá uma temática específica relacionada com o esporte, a arte e a tecnologia. Esses são os três pilares da proposta do Scholas, uma rede mundial que já soma 400 mil escolas.
O impulso dessa iniciativa foi dado pelo próprio Papa, quando ainda era arcebispo de Buenos Aires, Argentina. Segundo José María, o que deu melhor resultado até agora foram, justamente, as experiências dessa época, quando a rede reunia crianças de escolas de religiões distintas.
“Ali, aprendiam o que era convivência real, o que eram os diferentes pontos de vista, as diferentes crenças e os projetos. Ali, construíam soluções a partir das dificuldades que eles tinham como o álcool, as drogas, a insegurança, a violência”, conta o diretor.
A organização ‘Scholas’ pretende estabelecer uma rede de contatos entre escolas de diversas culturas, de diversos continentes, de diversos países no âmbito da responsabilidade educativa para a juventude no mundo globalizado, promovendo o encontro de culturas e de religiões diversas.
É possível seguir as atividades do Congresso pela página oficial do Scholas Occurrentes na internet: www.scholasoccurrentes.org .
Conversando com estudantes por videoconferência, Francisco pediu que eles sonhem com o futuro sem abandonar a sabedoria dos idosos
Da Redação, com Rádio Vaticano
O Papa Francisco encontrou-se na tarde desta quinta-feira, 4, no Vaticano, com os participantes do III Congresso das “Scholas Occurrentes”. Esta é uma rede mundial de escolas para o encontro, nascida a partir do impulso de Bergoglio, e que reúne realidades educativas de culturas e religiões diferentes.
Francisco durante encontro com dirigentes da rede "Scholas ocurrentes" / Foto: L'Osservatore Romano
Francisco durante encontro com dirigentes da rede “Scholas Ocurrentes” / Foto: L’Osservatore Romano
Francisco contou aos diretores da rede de escolas um episódio de sua infância, quando certa vez desrespeitou sua professora. Sua mãe foi chamada na escola e, ali, o pequeno Bergoglio teve que pedir desculpa pelo ato que cometeu – dando o caso por encerrado. Todavia, a cena foi diferente ao chegar em casa, pois Francisco teve que acertar as contas com sua mãe, sem a professora por perto.
Já hoje, disse o Papa, quando um filho é repreendido na escola, os pais querem processar os professores, resultado do pacto educativo que se rompeu. “Nesse sentido, é muito importante fortalecer os vínculos sociais, familiares e pessoais, porque todos – especialmente as crianças e os jovens – necessitam de um habitat realmente humano, em que encontrem as condições para seu desenvolvimento pessoal harmônico e para sua integração na sociedade”.
Durante a audiência, o Pontífice lançou a plataforma tecnológica de rede das “Scholas Occurrentes”, que prevê a possibilidade de usar as novas tecnologias para favorecer os encontros e as trocas entre estudantes e escolas de diferentes países. Neste contexto, o Papa participou de uma vídeoconferência com estudantes que aderiram à rede. Os jovens eram provenientes de El Salvador, África do Sul, Turquia europeia, Israel e Austrália, representando, assim, os cinco continentes. (Assista à videoconferência, em espanhol, ao final do texto)
Bate-papo com o Papa
O primeiro estudante, da Austrália, perguntou ao Papa como as Escolas podem avançar nesta comunicação e construir pontes. “Vocês – respondeu o Papa – podem fazer duas coisas opostas: construir pontes ou levantar muros. Os muros separam, dividem; as pontes aproximam. Portanto, continuar a comunicar. Comunicar experiências”:
Ao responder à segunda pergunta, vinda de Israel, Francisco destacou como os estudantes sabem comunicar em diferentes línguas e com a identidade da própria religião. Já o estudante da Turquia falou sobre paz e diálogo inter-religioso, perguntando ao Papa se o futuro será melhor ou pior.
“Os jovens não querem a guerra, querem a paz! E isto vocês devem gritar com o coração, de dentro: ‘Queremos a paz!’. Sabes onde está o futuro? Está no coração, está na tua mente e está em tuas mãos! (…) O futuro o tem os jovens! Porém atenção, jovens com duas qualidades: jovens com as asas e jovens com as raízes. Jovens que tenham asas para voar, para sonhar, para criar; e que tenham raízes para receber dos idosos o conhecimento que somente os maiores podem dar”.
Santo Padre conversa com jovens via videoconferência / Foto: Reprodução Rede Scholas
Santo Padre conversa com jovens via videoconferência / Foto: Reprodução “Scholas Occurrentes”
Em seguida foi a vez de um estudante da África do Sul se dirigir a Francisco, falando do nascimento das ‘Scholas Occurrentes”. O Papa recordou que ‘Scholas’ nasceu em Buenos Aires como uma rede de escolas próximas para construir pontes entre as escolas da diocese.
“A juventude hoje tem necessidade de três pilares-chave: educação, esporte e cultura. Por isto ‘Scholas’ junta tudo: jogamos uma partida de futebol; se faz escola e se faz cultura. Educação, esporte e cultura. (…) Sigam em frente neste caminho da comunicação, de construir pontes e de buscar a paz através da educação, do esporte e da cultura”.
Neste ponto, Francisco fez uma advertência, pois também existe aquela comunicação que destroi. “Estejam bem atentos! Quando existem grupos que procuram a destruição, que buscam a guerra e que não sabem fazer um trabalho de equipe, defendam-se entre vocês como equipe, como grupo, defendendo-vos daqueles que querem ‘atomizar-vos’ e tirar-lhes a força do grupo”.
O Santo Padre concluiu exortando os jovens a não terem medo, a construírem pontes de paz, jogando em equipe para tornarem o futuro melhor. “Sonhem o futuro voando, mas não esqueçam a herança cultural, de sabedoria e religiosa que vos deixaram os anciãos. Em frente, com coragem! Construam o futuro!”.
Sobre a rede “Scholas”
A organização ‘Scholas’ pretende estabelecer uma rede de contatos entre escolas de diversas culturas, de diversos continentes, de diversos países no âmbito da responsabilidade educativa para a juventude no mundo globalizado, promovendo o encontro de culturas e de religiões diversas.
“Esta rede não pretende ser de escolas católicas ou especificamente cristãs, mas de religiões e culturas diferentes”, explicou o diretor da sala de imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi.
Assista à videoconferência:


Angelus com o Papa Francisco - 1/02/15




brasão do Papa FranciscoANGELUS
Praça São Pedro – Vaticano
Domingo, 1º de fevereiro de 2015
Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
O trecho evangélico deste domingo (cfr Mc 1, 21-28) apresenta Jesus que, com a sua pequena comunidade de discípulos, entra em Cafarnaum, a cidade onde vivia Pedro e que naqueles tempos era a maior da Galileia. E Jesus entra naquela cidade.
O Evangelista Marcos conta que Jesus, sendo aquele dia um sábado, foi à sinagoga e se colocou a ensinar (cfr v. 21). Isto faz pensar no primado da Palavra de Deus, Palavra a escutar, Palavra a acolher, Palavra a anunciar. Chegando a Cafarnaum, Jesus não adia o anúncio do Evangelho, não pensa na sistematização logística, certamente necessária, da sua pequena comunidade, não perde tempo com a organização. A sua preocupação principal é aquela de comunicar a Palavra de Deus com a força do Espírito Santo. E o povo na sinagoga fica admirado, porque Jesus “ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da Lei.” (v. 22).
O que significa “com autoridade”? Quer dizer que nas palavras humanas de Jesus se sentia toda a força da Palavra de Deus, sentia-se a autoridade própria de Deus, inspirador das Sagradas Escrituras. E uma das características da Palavra de Deus é que realiza aquilo que diz. Porque a Palavra de Deus corresponde à sua vontade. Em vez disso, nós, muitas vezes, pronunciamos palavras vazias, sem raiz ou palavras supérfluas, palavras que não correspondem à verdade. Em vez disso, a Palavra de Deus corresponde à verdade, é unidade com a sua vontade e realiza aquilo que diz. De fato, Jesus, depois de ter pregado, demonstra logo a sua autoridade libertando um homem, presente na sinagoga, que estava possuído pelo demônio (cfr Mc 1, 23-26). Propriamente a autoridade divina de Cristo tinha suscitado a reação de satanás, escondido naquele homem; Jesus, por sua vez, logo reconhece a voz do maligno e “o intimou: ‘Cala-te e sai dele!’” (v. 25). Com a força somente da sua palavra, Jesus liberta a pessoa do maligno. E ainda uma vez mais os presentes ficam admirados: “Ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!” (v. 27). A Palavra de Deus cria em nós o estupor. Possui a força de nos fazer maravilhar.
O Evangelho é palavra de vida: não oprime as pessoas, ao contrário, liberta quantos são escravos de tantos maus espíritos deste mundo: o espírito da vaidade, o apego ao dinheiro, o orgulho, a sensualidade… O Evangelho muda o coração, muda a vida, transforma as inclinações ao mal em propósitos de bem. O Evangelho é capaz de mudar as pessoas! Portanto, é tarefa dos cristãos difundir por toda a parte a força redentora, tornando-se missionários e arautos da Palavra de Deus. Sugere isso também o mesmo trecho do dia que se conclui com uma abertura missionária e diz assim: “E a fama de Jesus logo se espalhou por toda a parte, em toda a região da Galileia” (v. 28). A nova doutrina ensinada com autoridade por Jesus é aquela que a Igreja leva no mundo, junto com os sinais eficazes da sua presença: o ensinamento com autoridade e a ação libertadora do Filho de Deus tornam-se as palavras de salvação e os gestos de amor da Igreja missionária. Lembrem-se sempre que o Evangelho tem a força de mudar a vida! Não se esqueçam disso. Essa é a Boa Nova, que nos transforma somente quando nós nos deixamos transformar por ela. Eis porque sempre peço que vocês tenham um contato cotidiano com o Evangelho, que o leiam todos os dias, um trecho, uma passagem, que o meditem e também o levem com vocês para onde forem: no bolso, na bolsa… Isso é, para se alimentarem todos os dias com esta fonte inexaurível de salvação. Não se esqueçam! Leiam um trecho do Evangelho todos os dias. É a força que nos muda, que nos transforma: muda a vida, muda o coração.
Invoquemos a materna intercessão da Virgem Maria, Aquela que acolheu a Palavra e a gerou para o mundo, para todos os homens. Que ela nos ensine a sermos ouvintes assíduos e anunciadores do Evangelho de Jesus.



Ouvir Jesus, não as novelas e fofocas, pede Papa







Francisco lembrou a importância de contemplar Jesus no Evangelho, em vez de perder tempo com fofocas e novelas
Da Redação, com Rádio Vaticano
Na homilia desta terça-feira, 3, o foco do Papa Francisco foi para a oração de contemplação. O Santo Padre voltou a convidar os fiéis a lerem cotidianamente o Evangelho, mesmo que por alguns minutos, pois isso ajuda a ter esperança e a manter o olhar fixo em Jesus, em vez de perder tempo com novelas e fofocas do vizinho.
Papa pede aos fiéis que façam oração de contemplação / Foto: Arquivo - L'Osservatore Romano
Papa pede aos fiéis que façam oração de contemplação / Foto: Arquivo – L’Osservatore Romano
As reflexões partiram de um trecho da Carta aos Hebreus, que se concentra na esperança. Francisco destacou que, sem escutar Deus, talvez a pessoa possa ter otimismo, ser positiva, mas a esperança se aprende somente olhando para Jesus.
Lembrando a importância de orações como o Rosário e o diálogo que se deve ter com Deus, o Papa enfatizou a oração de contemplação, que só pode ser feita com o Evangelho em mãos. Ele deu um exemplo: no Evangelho de hoje, que fala de Jesus em meio ao povo, aparece cinco vezes a palavra “multidão”. É um convite a pensar na vida de Cristo sempre com o povo.
“Jesus estava continuamente entre o povo. E se olho para Ele assim, contemplo-O assim e O imagino assim. E digo a Jesus aquilo que me vem à mente dizer-lhe.”
Jesus não somente entende a multidão, mas sente o coração de cada um bater e toma conta de todos, disse o Papa, citando o trecho do Evangelho em que Jesus se sente tocado ao ver uma mulher doente em meio à multidão. O Pontífice destacou a paciência de Jesus e o fato de que Ele sempre considerava até mesmo os pequenos detalhes.
“O que eu fiz com este Evangelho é justamente a oração de contemplação: pegar o Evangelho, ler e imaginar-me nas cenas, imaginar o que acontece e falar com Jesus, como me vem ao coração. E com isso nós fazemos crescer a esperança, porque temos o olhar fixo no Senhor”.
Francisco convidou os fiéis a fazerem essa oração de contemplação, mesmo que seja por 15 minutos apenas. “Assim, o teu olhar estará fixo em Jesus e não tanto na telenovela, por exemplo. O teu ouvido estará fixo nas palavras de Jesus e não tanto nas fofocas do vizinho.”
A oração de contemplação, segundo o Papa, ajuda a ter esperança e a viver da sustância do Evangelho. A partir dessa oração, a vida cristã se move entre a memória e a esperança, disse.
“Memória de todo o caminho passado, de tantas graças recebidas do Senhor. E esperança, olhando para o Senhor, que é o único que pode me dar a esperança. E para olhar para o Senhor, para conhecê-Lo, peguemos o Evangelho e façamos esta oração de contemplação”.






CATEQUESE

Papa explica a importância do pai na família









Na catequese de hoje, Francisco se concentrou no valor da figura paterna, que deve ser presente, firme e misericordiosa
Jéssica Marçal
Da Redação
Francisco enfatiza necessidade de pais presentes na família, que sejam pacientes e saibam perdoar / Foto: Reprodução CTV
Francisco enfatiza necessidade de pais presentes na família, que sejam pacientes e saibam perdoar / Foto: Reprodução CTV
O valor do pai na família foi o tema da catequese do Papa Francisco nesta quarta-feira, 4, na Sala Paulo VI. Essa foi a segunda etapa das reflexões sobre os pais, iniciada na semana passada quando Francisco se concentrou no perigo da ausência paterna.
O Santo Padre lembrou que até mesmo São José foi tentado a deixar Maria quando descobriu que ela estava grávida, mas, com a intervenção do anjo, ele permaneceu junto à sua esposa. Cada família precisa de um pai, enfatizou o Papa.
Para falar do valor do papel do pai, Francisco citou algumas expressões do livro dos provérbios, que são palavras que um pai dirige ao filho e mostram o orgulho de um pai quando ele consegue transmitir sabedoria ao filho. “Um pai sabe bem quanto custa transmitir essa herança, quanta proximidade, doçura e firmeza”, disse Francisco, destacando que, quando o filho recebe essa herança, a alegria do pai supera todo o cansaço.
“A primeira necessidade é essa: que o pai seja presente na família, próximo à mulher para partilhar tudo e que seja próximo aos filhos no seu crescimento (…) Pai presente sempre”. O Pontífice ressaltou, porém, que “presente” não é o mesmo que ser “controlador”, porque os pais muito controladores acabam anulando os filhos, não os deixam crescer.
Francisco mencionou ainda a parábola do filho pródigo, também conhecida como a parábola do pai misericordioso. Ele destacou a dignidade e a ternura do pai que está esperando o retorno do filho. “Os pais devem ser pacientes. Tantas vezes não há nada a fazer que não esperar: rezar e esperar”.
Segundo Francisco, um bom pai sabe esperar e perdoar do fundo do coração, mas também sabe corrigir com firmeza quando é preciso. E acrescentou que, sem a graça do Pai, os pais perdem a coragem. Os filhos precisam de um pai à espera quando retornam de alguma situação de insucesso.
“A Igreja é empenhada em apoiar a presença dos pais nas famílias, porque eles são protetores da fé na bondade, na justiça e na proteção de Deus, como São José”.







IMPORTÂNCIA DAS MÃES

Na catequese, Papa destaca o papel das mães na família









Jéssica Marçal
Da Redação
Na primeira catequese de 2015, Francisco falou sobre a importância das mães / Foto: Reprodução CTV
Na primeira catequese de 2015, Francisco falou sobre a importância das mães / Foto: Reprodução CTV
Após as festas de fim de ano, o Papa Francisco retomou, nesta quarta-feira, 7, a tradicional audiência geral. Reunido com os fiéis na Sala Paulo VI, o Santo Padre deu sequência ao ciclo de catequeses sobre a família, desta vez se concentrando no papel essencial das mães, voltando a reiterar que também a Igreja é uma mãe.
“Cada pessoa humana deve a vida a uma mãe e quase sempre deve a ela muito da própria existência sucessiva, da formação humana e espiritual”, disse o Papa. Ele ressaltou que, mesmo sendo exaltadas do ponto de vista simbólico – com homenagens e poesias, por exemplo –, muitas vezes, as mães são pouco ouvidas na vida cotidiana e têm o seu importante papel na sociedade pouco considerado.
As mães são um forte antídoto contra o individualismo, disse o Papa, uma vez que se dividem a partir do momento em que dão lugar a um filho. Ele disse que as mães têm sim problemas com os filhos – é uma espécie de martírio materno –, mas continuam felizes e sofrem quando algo de ruim acontece com eles. Ele pensou, por exemplo, na dor das mães que recebem a notícia de que seus filhos morreram em defesa da pátria.
“Ser mãe não significa somente dar à luz um filho, mas é uma escolha de vida. A escolha de vida de uma mãe é a escolha de dar a vida, e isso é grande, é belo. Uma sociedade sem mãe é uma sociedade desumana, porque elas sabem testemunhar sempre a ternura, a dedicação, a força moral”.
O Papa mencionou ainda a importância das mães na transmissão do sentido mais profundo da prática religiosa, ensinando aos filhos as primeiras orações, os primeiros gestos de oração. Para Francisco, a fé perderia boa parte de seu calor sem as mães.
“E a Igreja é mãe com tudo isso. Não somos órfãos, temos uma mãe. Nossa Senhora, a Igreja, e nossa mãe”, concluiu o Papa, deixando seu agradecimento a todas as mães presentes.





NA ÍNTEGRA

Catequese do Papa Francisco sobre o papel das mães - 07/01/15








brasão do Papa Francisco
CATEQUESE
Sala Paulo VI 
Quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
Boletim da Santa Sé
Tradução livre: Jéssica Marçal – CN Notícias
Queridos irmãos e irmãs, bom dia. Hoje continuamos com as catequeses sobre Igreja e faremos uma reflexão sobre Igreja mãe. A Igreja é mãe. A nossa Santa mãe Igreja.
Nestes dias, a liturgia da Igreja colocou diante dos nossos olhos o ícone da Virgem Maria Mãe de Deus. O primeiro dia do ano é a festa da Mãe de Deus, à qual segue a Epifania, com a recordação da visita dos Magos. Escreve o evangelista Mateus: “Entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se diante dele, o adoraram” (Mt 2, 11).  É a Mãe que, depois de tê-lo gerado, apresenta o Filho ao mundo. Ela nos dá Jesus, ela nos mostra Jesus, ela nos faz ver Jesus.
Continuamos com as catequeses sobre família e na família há a mãe. Cada pessoa humana deve a vida a uma mãe e quase sempre deve a ela muito da própria existência sucessiva, da formação humana e espiritual. A mãe, porém, mesmo sendo muito exaltada do ponto de vista simbólico – tantas poesias, tantas coisas belas se dizem poeticamente da mãe – é pouco escutada e pouco ajudada na vida cotidiana, pouco considerada no seu papel central da sociedade. Antes, muitas vezes se aproveita da disponibilidade das mães a sacrificar-se pelos filhos para “economizar” nas despesas sociais.
Acontece que, mesmo na comunidade cristã, a mãe nem sempre é valorizada, é pouco ouvida. No entanto, no centro da vida da Igreja está a Mãe de Jesus. Talvez as mães, prontas a tantos sacrifícios pelos próprios filhos, e não raro também por aqueles de outros, deveriam encontrar mais escuta. Precisaria compreender mais a luta cotidiana delas para serem eficientes no trabalho e atentas e afetuosas na família; precisaria entender melhor o que elas aspiram para exprimir os frutos melhores e autênticos da sua emancipação. Uma mãe com os filhos sempre tem problemas, sempre trabalho. Em me lembro de casa, éramos cinco filhos e enquanto um fazia uma coisa outro fazia outra, o outro pensava em fazer outra e a pobre mãe ia de um lado a outro, mas era feliz, Deu tanto a nós.
As mães são o antídoto mais forte para a propagação do individualismo egoísta. “Indivíduo” quer dizer “que não se pode dividir”. As mães, em vez disso, se “dividem” a partir de quando hospedam um filho para dá-lo ao mundo e fazê-lo crescer. São essas, as mães, a odiar mais a guerra, que mata os seus filhos. Tantas vezes pensei naquelas mães quando recebem a carta: “Digo-lhe que o seu filho morreu em defesa da pátria…”. Pobres mulheres! Como uma mãe sofre! São essas a testemunhar a beleza da vida. O arcebispo Oscar Arnulfo Romero dizia que as mães vivem um “martírio materno”. Na homilia pelo funeral de um padre assassinato pelos esquadrões da morte, ele disse, repetindo o Concílio Vaticano II: “Todos devemos estar dispostos a morrer pela nossa fé, mesmo se o Senhor não nos concede esta honra… Dar a vida não significa somente ser morto; dar a vida, ter espírito de martírio, é dar no dever, no silêncio, na oração, no cumprimento honesto do dever; naquele silêncio da vida cotidiana; dar a vida pouco a pouco? Sim, como a dá uma mãe que, sem temor, com a simplicidade do martírio materno, concebe no seu seio um filho, dá à luz a ele,  amamenta-o, fá-lo crescer e cuida dele com carinho. É dar a vida. É martírio”. Termino aqui a citação. Sim, ser mãe não significa somente colocar no mundo um filho, mas é também uma escolha de vida. O que escolhe uma mãe, qual é a escolha de vida de uma mãe? A escolha de vida de uma mãe é a escolha de dar a vida. E isto é grande, isto é belo.
Uma sociedade sem mães seria uma sociedade desumana, porque as mães sabem testemunhar sempre, mesmo nos piores momentos, a ternura, a dedicação, a força moral. As mães transmitem, muitas vezes, também o sentido mais profundo da prática religiosa: nas primeiras orações, nos primeiros gestos de devoção que uma criança aprende, é inscrito no valor da fé na vida de um ser humano. É uma mensagem que as mães que acreditam sabem transmitir sem tantas explicações: estas chegarão depois, mas a semente da fé está naqueles primeiros, preciosíssimos momentos. Sem as mães, não somente não haveria novos fiéis, mas a fé perderia boa parte do seu calor simples e profundo. E a Igreja é mãe, com tudo isso, é nossa mãe! Nós não somos órfãos, temos uma mãe! Nossa Senhora, a mãe Igreja e a nossa mãe. Não somos órfãos, somos filhos da Igreja, somos filhos de Nossa Senhora e somos filhos das nossas mães.
Queridas mães, obrigado, obrigado por aquilo que vocês são na família e por aquilo que dão à Igreja e ao mundo. E a ti, amada Igreja, obrigado por ser mãe. E a ti, Maria, mãe de Deus, obrigado por fazer-nos ver Jesus. E obrigado a todas as mães aqui presentes: saudamos vocês com um aplauso!



CATEQUESE

Papa alerta sobre a realidade da ausência paterna






Na catequese de hoje, Francisco retomou ciclo de reflexões sobre família, concentrando-se na palavra “pai” e na realidade da ausência paterna
Jéssica Marçal
Da Redação
Na catequese de hoje, Francisco fala aos fiéis sobre os pais, com foco na ausência paterna / Foto: Reprodução CTV
Na catequese de hoje, Francisco fala aos fiéis sobre os pais, com foco na ausência paterna / Foto: Reprodução CTV
Retomando nesta quarta-feira, 28, o ciclo de catequeses sobre família, o Papa Francisco se concentrou na figura paterna, alertando sobre o risco da ausência dos pais para os filhos.
“A ausência da figura paterna nas crianças e nos jovens produz lacunas e feridas que podem ser muito graves”. Como exemplos, o Papa citou a carência de exemplos para os filhos, a falta de condução, de proximidade e de amor por parte do pai. Isso resulta em jovens sem valores, propensos a buscarem ídolos que preencham seus corações.
Francisco explicou que a palavra “pai” indica uma relação fundamental, cuja realidade é tão antiga quanto a história do homem. Para os cristãos, assume significado especial, pois é o modo como Jesus ensinou o homem a se dirigir a Deus.
Hoje, porém, a sociedade sofre com a ausência paterna. Segundo o Papa, trata-se de uma realidade que, em um primeiro momento, foi percebida como uma libertação daquela figura de “pai patrão”,  que representava, muitas vezes, um obstáculo à liberdade dos jovens.
O autoritarismo que muitas famílias viveram com a figura paterna não é uma atitude boa, reconheceu o Santo Padre, mas se passou de um extremo a outro. Hoje, o problema não é um “pai invasor”, mas pais concentrados em si mesmos, no próprio trabalho e na própria realização pessoal.
O Papa alertou que essa realidade gera jovens órfãos dentro das próprias famílias, porque os pais são ausentes e, mesmo quando estão em casa, acabam não se fazendo presentes para os filhos.
“Às vezes, parece que o pai não sabe que lugar ocupar na família e, na dúvida, se abstém”, disse o Papa, explicando que o pai tem sim que ser um companheiro para o filho, mas sem deixar de ser pai.
Francisco considerou ainda a responsabilidade paterna que a comunidade civil tem com os jovens. Também ela deixa os jovens órfãos ao não dar a eles perspectivas, ideais que aqueçam o coração, esperança que apoie o cotidiano.
Com a catequese de hoje, Francisco disse que os fiéis podem ter ficado com uma impressão negativa, já que ele se concentrou apenas em uma problemática, que é a ausência dos pais. Mas o Papa explicou que, na próxima semana, a catequese será dedicada à beleza da paternidade. “Por isso escolhi começar da escuridão para chegar à luz”.
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SALVAÇÃO É PARA TODOS

Quem privatiza a salvação não segue a via de Jesus, diz Papa




Francisco lembrou que a salvação de Deus é para todos, não para pequenas elites; privatizar a salvação é uma forma errônea de vida cristã, disse
Da Redação, com Rádio Vaticano
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Francisco lembra que a salvação é para todos; privatizar a salvação é uma forma errônea de vida cristã / Foto: L’Osservatore Romano
Não seguem a nova via aberta por Jesus aqueles que privatizam a fé fechando-se em “elites” que desprezam os outros. Isso foi o que afirmou o Papa Francisco durante a homilia desta quinta-feira, 29, na Casa Santa Marta. Francisco alertou para o fato de que existem formas errôneas de vida cristã, como aquela que busca privatizar a salvação.
A partir da Carta aos Hebreus, presente na liturgia do dia, o Santo Padre explicou que Jesus salvou cada um individualmente, mas como parte de um povo. Dessa forma, não existe salvação apenas para uma pessoa. “Se eu entendo a salvação assim, pego a estrada errada. A privatização da salvação é uma estrada errada”.
O Papa indicou três critérios para não privatizar a salvação: a fé em Jesus, a esperança e a caridade. “Se numa comunidade não se fala, não se encoraja um ao outro nessas três virtudes, seus membros privatizaram a fé. Cada um busca a sua própria salvação, não a salvação de todos, a salvação do povo. E Jesus salvou cada um, mas num povo, numa Igreja”.
Francisco mencionou ainda o conselho prático dado pelo autor da Carta aos Hebreus: “Não desertemos as nossas reuniões, como alguns têm o hábito de fazer”. Essa é uma atitude que acontece quando se está em uma reunião – na paróquia ou em um grupo – e se julga os outros, com uma espécie de desprezo.
“Desprezam os outros, abandonam a comunidade inteira, desertam o povo de Deus, privatizaram a salvação. Esta é para mim e para meu grupinho, mas não para todo o povo de Deus. E este é um erro muito grande. É o que chamamos – e vemos – de ‘as elites eclesiais’. Quando, em meio ao povo de Deus, há esses grupinhos, pensam ser bons cristãos, e talvez tenham até boa vontade, mas privatizaram a salvação”.
O Pontífice destacou que Deus traz a salvação para o povo, não para as elites que o homem produz com suas filosofias e modos de entender a fé. Ele convidou cada um a parar e refletir para descobrir se está privatizando a salvação ou doando-se para a comunidade.
“Que o Senhor nos dê a graça de nos sentirmos sempre povo de Deus, salvos pessoalmente. Isso é verdade: Ele nos salva com nome e sobrenome, mas salvos num povo, não no grupinho que eu crio para mim”.







FAMÍLIA EM PAUTA

Papa inicia ciclo de catequeses sobre família falando do Sínodo









Santo Padre explicou o que foi o Sínodo dos Bispos, iniciando, assim, um ciclo de catequeses que vai abordar diversos aspectos da vida familiar
Jéssica Marçal
Da Redação
A família é o tema de um novo ciclo de catequeses do Papa Francisco. Reunido com os fiéis, nesta quarta-feira, 10, na Praça São Pedro, o Pontífice começou as reflexões falando do Sínodo dos Bispos, realizado em outubro passado.
N Praça São Pedro, Papa explica aos fiéis como foi o Sínodo da Família / Foto: Reprodução CTV
Na Praça São Pedro, Papa explica aos fiéis como foi o Sínodo da Família / Foto: Reprodução CTV
Antes de entrar nos diversos aspectos da vida familiar, Francisco quis recordar como se desenvolveu a última assembleia sinodal, já que a Igreja vive um tempo intermediário à espera da conclusão das reflexões, o que só acontecerá na assembleia de 2015.
Francisco lembrou o trabalho da mídia e agradeceu pela cobertura noticiosa realizada. Porém, observou que a visão da mídia foi um pouco parecida com as crônicas esportivas ou políticas, pois falava de dois grupos, como “dois adversários”. Ele explicou que, quando se procura a vontade de Deus em uma assembleia sinodal, há diversos pontos de vista e discussão, mas isso não é ruim, quando feito com humildade e espírito de serviço.
“Devemos saber que o Sínodo não é um parlamento. Sínodo é um espaço protegido, a fim de que o Espírito Santo possa trabalhar”, ressaltou Francisco, explicando que houve sim um debate entre bispos que foram para lá preparados, mas esse é o caminho sinodal normal.
“Antes de tudo, pedi aos padres sinodais para falarem com franqueza e coragem e escutarem com humildade (…) No Sínodo, não houve censura prévia. Cada um podia, mais ainda, devia dizer aquilo que tinha no coração e que pensava sinceramente”.
Etapas do Sínodo da Família
Papa Francisco durante discurso na assembleia sinodal / Foto: Arquivo-L'Osservatore Romano
Papa Francisco durante discurso na assembleia sinodal / Foto: Arquivo-L’Osservatore Romano
O Santo Padre recordou o passo a passo do Sínodo. Primeiro, o momento em que todos os padres sinodais puderam falar e escutar, baseados no Instrumento de Trabalho previamente preparado. Esse foi um momento edificante, disse o Papa.
“Nenhuma intervenção colocou em discussão as verdades fundamentais do matrimônio”, observou Francisco, dizendo que todas as intervenções foram acolhidas e se chegou ao segundo momento, que foi a elaboração do relatório após as discussões.
Esse relatório foi o que baseou a terceira etapa: discussão em grupos, em que os padres sinodais se dividiram por idiomas. Ao fim do trabalho, cada um apresentou uma relação e todas elas foram entregues, uma atitude que, segundo o Papa, revela a transparência dos trabalhos. Na quarta etapa, uma comissão analisou tudo e fez a relação final.
“Alguns de vocês podem me perguntar: os padres brigaram? Não sei se brigaram, mas que falaram forte isso é verdade! Mas essa é a liberdade que há na Igreja”, disse Francisco, enfatizando que tudo aconteceu com Pedro, na presença do Papa.
Documentos do Sínodo
Francisco citou ainda os únicos documentos oficiais emitidos pelo Sínodo: a mensagem final, orelatório final e o discurso final do Papa. Ele também lembrou que, nesta terça-feira, 9, foi publicada a lineamenta, que é o primeiro documento da próxima assembleia.
Tal documento foi enviado a vários órgãos da Igreja e deve ser analisado nas igrejas particulares, a fim de preparar a próxima assembleia. “Peço-vos para acompanhar esse processo sinodal com a oração. Que o Senhor nos ilumine, nos faça andar rumo à maturidade daquilo que devemos dizer a toda a Igreja”.
Pela primeira vez, o Sínodo dos Bispos foi dividido em duas fases. A primeira delas foi a 3ª Assembleia Geral Extraordinária, realizada de 5 a 19  de outubro passado, com o tema “Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização”. A próxima fase acontece, de 4 a 25 de outubro de 2015, com o tema “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”.
O ciclo anterior de catequeses do Papa foi sobre a Igreja. Segundo Francisco, as reflexões proporcionaram aos fiéis a descoberta da beleza da Igreja e a responsabilidade de pertencer a ela.
Como de costume, Francisco cumprimentou fiéis na Praça São Pedro antes da catequese / Foto: Reprodução CTV
Como de costume, Francisco cumprimentou fiéis na Praça São Pedro antes da catequese / Foto: Reprodução CTV


Acolher Jesus na família, pede Papa na catequese




Jéssica Marçal
Da Redação
Santo Padre enfatiza exemplo da Sagrada Família, que acolheu Jesus / Foto: Reprodução CTV
Como a Sagrada Família, cada família pode acolher Jesus, disse o Papa / Foto: Reprodução CTV
Nesta quarta-feira, 17, o Papa Francisco encerrou as audiências gerais de 2014 dando continuidade às catequeses sobre família. Partindo do exemplo da Sagrada Família de Nazaré, ele pediu que as famílias de hoje saibam acolher Jesus na pessoa do marido e da esposa, dos filhos e avós.
“Essa é a missão da família: dar lugar a Jesus que vem, acolhê-Lo na família, na pessoa dos filhos, do marido, da esposa e dos avós. Jesus está ali, acolham-nO! Que o Senhor nos dê essa graça”, pediu Francisco.
Tendo em vista o Sínodo dos Bispos, que será concluído em outubro de 2015, Francisco reflete sobre o grande dom que é a família. Segundo ele, a proximidade do Natal acende sobre esse mistério uma grande luz, pois a encarnação do Filho de Deus abre um novo início para a história universal do homem. “Jesus nasce em uma família. Ele podia vir espetacularmente, como um imperador, mas vem como um filho de família. É importante olhar para o presépio, para esta cena”.
Francisco também abordou o fato de Jesus ter nascido em uma periferia, em Nazaré, que na época tinha má fama. Mas foi justamente daquela periferia que começou a história mais santa, disse o Papa, lembrando que Jesus permaneceu ali por 30 anos, seguindo Seu caminho naquela família, com Maria e José.
Embora alguns possam achar que foi um desperdício Jesus passar 30 anos naquela periferia, o Papa destaca o contrário, pois o convívio familiar era o que importava naquele momento. “Os caminhos de Deus são misteriosos. Mas aquilo que era importante ali era a família! E isto não era um desperdício! Eram grandes santos: Maria, a mulher mais santa, imaculada, e José, o homem mais justo… A família”.
Contemplar a Sagrada Família é, segundo o Papa, contemplar a missão da família, fazer com que se torne comum o amor; não o ódio.
“Cada família cristã, como Maria e José, pode, antes de tudo, acolher Jesus. Escutá-Lo, falar com Ele, protegê-Lo, crescer com Ele e assim melhorar o mundo. Demos espaço no nosso coração e na nossa jornada ao Senhor. Assim fizeram Maria e José, e não foi fácil. Quanta dificuldade tiveram de superar!”.
Essa foi a última catequese do ano de 2014. O tradicional encontro do Papa com os fiéis não acontece nas próximas semanas, tendo em vista as vésperas de Natal, 24, e de Ano Novo, 31, com suas respectivas celebrações. 



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